As Cataratas do Iguaçu, um dos principais cartões-postais do Brasil, registraram nesta semana uma cheia de até quatro vezes a média. Na noite de segunda-feira (13), o volume de água chegou a 7,1 milhões de litros por segundo, segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), quatro vezes mais que a média histórica de 1,5 milhão de litros por segundo.
O fenômeno transformou a paisagem e atraiu olhares de turistas e moradores que visitavam o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Na terça-feira (14), a vazão reduziu para 5 milhões de litros por segundo, e, na tarde de quinta-feira (16), chegou a 3,3 milhões, ainda mais do que o dobro do volume habitual. Na manhã desta sexta (17), o fluxo segue alto, com 3 milhões de litros por segundo.
O aumento foi provocado pelas chuvas registradas entre os dias 11 e 12 de outubro em toda a bacia do rio Iguaçu, que atravessa o estado e deságua na fronteira com a Argentina.
Apesar da força das águas, o Parque Nacional do Iguaçu continua aberto ao público e funcionando normalmente.
O acesso às passarelas, trilhas, ciclovia, mirantes e demais atrativos turísticos segue liberado, segundo a Urbia Cataratas S.A., concessionária responsável pela visitação.
A empresa informou que o nível do rio é monitorado continuamente em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para garantir a segurança de visitantes e funcionários.
G1
