Dois municípios do sudoeste do Paraná e um do noroeste do estado terão eleições para prefeitos e vices ainda em 2025, após o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), decidir pela cassação dos mandatos. As eleições ocorrem no dia 5 de outubro quando os eleitores terão que comparecer às urnas novamente em São João, Cruzeiro do Iguaçu e São Tomé.
Em Cruzeiro do Iguaçu, o prefeito Reni Kovalski (PP) e a vice-prefeita Sandra Ghedin Turmina (PDT), tiveram seus diplomas cassados após acusação de compra de votos. Segundo o tribunal, o coordenador da campanha teria pago o IPVA de uma eleitora e prometido emprego ao filho de outra, com consentimento dos candidatos. Os dois ainda foram multados em R$ 5,3 mil.
Em São João, o prefeito Clóvis Cuccolotto e o vice Valdir Wiesenhutter foram cassados por abuso de poder político e econômico. Clóvis também foi eleito presidente da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (AMSOP), pela segunda vez, mas a entidade ainda não se manifestou sobre as decisões ou sobre um eventual afastamento do cargo.
No Paraná, quatro cidades tiveram nos últimos anos (2021 e 2022) eleições suplementares para prefeito. Foram elas: Munhoz de Mello (no norte do Paraná); Nova Prata do Iguaçu (no sudoeste); Francisco Alves (noroeste); e Agudos do Sul (Região Metropolitana de Curitiba).
Portal PPNews