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Golpistas simulam suporte bancário e induzem vítimas a instalar aplicativo espião

Falso funcionário de banco pede a instalação de ferramenta no celular para verificar "irregularidades na conta".

Golpistas simulam suporte bancário e induzem vítimas a instalar aplicativo espião
Foto: Freepik

Com a sociedade cada vez mais digitalizada, os golpistas estão criando novas abordagens para golpes aplicados há muito tempo, como o do acesso remoto, conhecido popularmente como “golpe da mão fantasma”.

Com o uso de técnicas de engenharia social, que consistem na manipulação psicológica da vítima para que ela forneça informações confidenciais ou faça transações em favor das quadrilhas.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no crime, o bandido entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário de banco, com várias abordagens para enganar o cliente.

O golpista informa que a conta foi invadida, clonada ou que há movimentações suspeitas e diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar o problema. Se o cliente instalar o aplicativo, o criminoso tem acesso a todos os dados que estão no celular.

Para dar maior credibilidade ao golpe, segundo a Febraban, os criminosos ainda podem pedir que a vítima instale um aplicativo legítimo de acesso remoto, que passaram a ser muito usados por empresas e funcionários desde a pandemia. Uma vez que o cliente dá autorização para o funcionamento da ferramenta, o bandido tem controle total do celular ou notebook.

A Febraban esclarece que os aplicativos dos bancos contam com o máximo de segurança em todas as etapas, desde o desenvolvimento até a utilização. Não há registro de violação da segurança desses aplicativos. Além disso, para que os aplicativos bancários sejam utilizados, há a obrigatoriedade do uso da senha pessoal do cliente.

No caso do golpe do acesso remoto, os criminosos realizam pesquisas no aparelho buscando por senhas eventualmente armazenadas pelos próprios usuários em aplicativos e sites.

Muitos usuários anotam as senhas de acesso ao banco em blocos de notas, emails, mensagens ou em outros locais do celular. Também há casos de clientes que usam a mesma senha de acesso do banco em outros aplicativos, sites de compras ou serviços na internet, e estes apps, em grande parte dos casos, não contam com sistemas de segurança e a proteção adequada das informações.

“O banco nunca liga para o cliente pedindo para que ele instale nenhum tipo de aplicativo ou ferramenta em seu celular. Se receber um contato com este pedido, desligue o telefone na hora e ligue de um outro telefone para os telefones oficiais de seu banco, que estão no verso de seu cartão”, alerta Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

Os aplicativos bancários estão disponíveis somente nas lojas oficiais. Walter Faria também acrescenta que os bancos também nunca ligam pedindo senha nem o número do cartão ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar um problema na conta.

Oeste Mais 

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