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Outubro Rosa reforça prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama

Campanha internacional mobiliza a sociedade e alerta para o crescimento de casos, inclusive em mulheres mais jovens

Outubro Rosa reforça prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama
Foto: Canva

Outubro chegou e, com ele, a cor rosa ilumina prédios, ruas e ações em todo o Brasil. O movimento conhecido como Outubro Rosa é uma campanha internacional de conscientização que tem como objetivo reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, uma das principais causas de morte entre mulheres em todo o mundo.

O laço rosa, símbolo da campanha, surgiu nos Estados Unidos na década de 1990 e rapidamente se espalhou pelo mundo. No Brasil, monumentos passaram a ser iluminados a partir de 2002 e, em 2018, o movimento foi oficializado pela Lei nº 13.733, tornando outubro o mês nacional de combate ao câncer de mama.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar 73,6 mil novos casos de câncer de mama até 2025, com risco estimado de 66,54 diagnósticos para cada 100 mil mulheres. A cada ano, a doença causa aproximadamente 18 mil mortes no país. Em escala global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 2,3 milhões de mulheres são diagnosticadas anualmente, com cerca de 670 mil mortes.

Além da alta incidência, especialistas têm observado um crescimento preocupante de diagnósticos em mulheres mais jovens, especialmente entre 30 e 39 anos. Essa tendência reforça a necessidade de vigilância e de campanhas que atinjam todas as faixas etárias, já que a doença não se restringe à fase pós-menopausa.

Prevenção e rastreamento

A prevenção passa por hábitos saudáveis, como manter alimentação equilibrada, praticar atividades físicas, evitar o consumo excessivo de álcool e controlar o peso, especialmente após a menopausa. A amamentação também é considerada um fator protetor.

Para o diagnóstico precoce, o exame clínico das mamas e a mamografia são fundamentais. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia de rastreamento a cada dois anos em mulheres entre 50 e 69 anos, faixa etária considerada de risco padrão. Já mulheres com histórico familiar devem procurar acompanhamento médico específico.

Desafios e desigualdades

Apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem enfrentados, como a demora no acesso a exames e tratamento em diversas regiões do país, além das desigualdades raciais e sociais. O INCA destaca que mulheres negras, por exemplo, apresentam maior incidência de um subtipo agressivo da doença, o câncer de mama triplo negativo.

Outro ponto de atenção é a circulação de informações equivocadas, como a crença de que apenas o autoexame é suficiente para identificar a doença. Embora importante, o autoexame não substitui os exames de imagem.

Mobilização social

Durante todo o mês de outubro, órgãos públicos, entidades de saúde e organizações da sociedade civil promovem palestras, mutirões de exames e ações educativas. Monumentos em diferentes cidades brasileiras recebem iluminação rosa como forma de lembrar a população sobre a importância do cuidado com a saúde da mulher.

A mensagem central da campanha é clara: quanto mais cedo o câncer de mama for diagnosticado, maiores são as chances de tratamento bem-sucedido.

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