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Inclusão no ensino superior: desafios e estratégias para estudantes autistas

Unetri participa de Seminário na Unioeste, em Francisco Beltrão

Inclusão no ensino superior: desafios e estratégias para estudantes autistas
Foto: Seminário de Educação e Semana Acadêmica - Unioeste

A inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ensino superior tem se consolidado como um dos grandes desafios contemporâneos da educação.

Esse foi o tema do trabalho “Autismo no Nível Superior: Entre Desafios Comportamentais e Estratégias de Inclusão”, apresentado na manhã do dia 12 de setembro, em Francisco Beltrão, durante o 5º Seminário Nacional de Educação, a XXVIII Semana Acadêmica do Curso de Pedagogia e a 20ª Semana de Educação da Unioeste/Colégio Estadual Mário de Andrade.

O estudo foi desenvolvido por Caroline Machado Cortelini Conceição, Elizandra Fiorin Soares, Márcia Hellmann Toniazzo e Sabrina do Amarilho Gaspar da Silva.

Contexto e objetivos da pesquisa

A pesquisa, elaborada a partir de revisão de literatura, teve como foco analisar, à luz da Análise do Comportamento Aplicada (ABA), os repertórios comportamentais de estudantes autistas diagnosticados no nível 1 de suporte, cada vez mais presentes nas universidades.

O trabalho buscou identificar as mudanças de comportamento necessárias entre docentes e discentes, além de propor adaptações pedagógicas e institucionais que favoreçam a permanência e o sucesso acadêmico desses estudantes.

Principais resultados e discussões

Os resultados destacam que incluir vai muito além de cumprir a legislação ou oferecer acessibilidade física. É necessário reconhecer a neurodiversidade e valorizar as capacidades individuais. Para isso, os professores e colegas precisam assumir uma postura de acolhimento e utilizar estratégias pedagógicas fundamentadas em evidências, como: uso de recursos visuais e organizadores gráficos; estabelecimento de rotinas estruturadas;  reforço positivo e feedback imediato; aprendizagem colaborativa entre pares.

O estudo também reforça a importância da formação docente contínua, do suporte psicológico e pedagógico, e da construção de ambientes acadêmicos mais humanizados, democráticos e éticos.

Considerações

Para as autoras, a inclusão de estudantes autistas no ensino superior é um compromisso ético e humano com a equidade. Mais do que abrir as portas da universidade, trata-se de garantir condições reais para que cada estudante aprenda, participe e conquiste seu espaço acadêmico.

Como resume o trabalho: “Incluir não é um favor, mas um compromisso com a aprendizagem e o sucesso de todos.”

Jonas Pagno – Diretor Acadêmico da Unetri Faculdades

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