Ainda segundo a análise, os quadros aumentaram em duas regiões: Centro-Sul (o que inclui o Distrito Federal e os estados do Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais) e no Nordeste (Piauí e Paraíba).
Apesar do aumento dos casos, os números de SRAG por Covid-19 seguem em níveis relativamente baixos nesses estados.

No Amazonas, os casos de SRAG têm aumentado especialmente em crianças pequenas de até quatro anos e estão relacionados a um aumento das hospitalizações por Vírus Sincicial Respiratório (VSR). No Amapá, Goiás, Distrito Federal e Rio de Janeiro, o estudo sinaliza que esse crescimento das ocorrências atinge mais as crianças e os adolescentes e está relacionado ao rinovírus. Já no Espírito Santo, o aumento de SRAG ocorre especialmente na população idosa.
Em Manaus (AM), Macapá (AP) e Rio de Janeiro (RJ), o avanço da SRAG se concentra nas crianças e adolescentes de até 14 anos. Em Vitória (ES), as ocorrências atingem principalmente os idosos a partir de 65 anos. Já em Brasília (DF), Florianópolis (SC), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC), o sinal de aumento é caraterístico de uma oscilação.
Referente aos óbitos de SRAG em 2025, já foram registrados 10.051 óbitos por SRAG, sendo 5.318 (52,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3.808 (37,9%) negativos, e ao menos 171 (1,7%) aguardando resultado laboratorial.
Dentre os óbitos positivos deste ano, observou-se 52,7% são por influenza A; 1,8% por influenza B; 12,1% por VSR; 13% por rinovírus; e 21,2% por Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os óbitos positivos foi de 23,8% para influenza A; 2,2% para influenza B; 18,1% para VSR; 27,9% para rinovírus; e 26,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19).
TV Cultura