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Mãe e padrasto são presos após morte de bebê de 8 meses em SC

Delegacias de Campos Novos e Herval d'Oeste seguem com inquérito que apura a morte de bebê e aguardam laudo cadavérico

Mãe e padrasto são presos após morte de bebê de 8 meses em SC
Foto: Anderson Sommer / Portal Tri

Neste sábado (23), a a Polícia Civil prendeu a mãe e o padrasto da pequena Vitória, uma bebê de 8 meses que morreu no último dia 20 após permanecer na UTI de um hospital em Joaçaba. A bebê apresentava sinais de agressão e violência, o que levantou suspeitas da polícia.

Ambos afirmaram que nunca presenciaram agressões contra a bebê e o irmão de 3 anos. Os dois haviam dado versões distintas e conflitantes, cada um atribuindo ao outro a responsabilidade pelo cuidado dos filhos, o que foi descartado após as investigações.

“O que se apurou é que, tanto a mãe como o padrasto não estavam trabalhando e permaneciam a maior parte do dia em casa trancados com as crianças, as quais apresentavam um choro intenso e constante, e também eram ouvidos gritos e xingamentos dos adultos dirigidos às crianças”, disse a delegada responsável pelo caso, Fernanda Gehlen.

Tanto a mãe quanto o padrasto da bebê ficarão sob custódia até o final da investigação, que deve ocorrer no prazo legal de 30 dias. Segundo a delegada, outras diligências deverão ser realizadas nos próximos dias, entre interrogatórios e análise da conclusão do laudo cadavérico da criança.

Os mandados foram cumpridos pela Polícia Civil de Herval d’Oeste e Campos Novos.

Morte de bebê: criança apresentava sinais de agressão

Segundo a Polícia Militar, a criança foi levada inicialmente pela mãe a uma unidade de saúde em Herval d’Oeste, com queixa de febre e dificuldade para respirar.

Diante da gravidade, ela foi transferida ao Hospital Universitário Santa Teresinha, em Joaçaba, onde passou por exames que revelaram os sinais de agressão. A bebê apresentava múltiplos indícios de violência, como fraturas em diferentes estágios de cicatrização e lesão pulmonar.

O irmão de 3 anos foi encaminhado ao Conselho Tutelar e chegou a ser levado para um abrigo. Agora, está sob a guarda paterna por determinação judicial. A família afirma que concentrará esforços para garantir “cuidado, zelo e amor” à criança, além de colaborar com as investigações.

 
NSC
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