A advogada Letícia Paul, de 21 anos, morreu na quarta-feira (20) após sofrer um choque anafilático durante um exame de tomografia com contraste, realizado no Hospital Regional de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
A jovem havia procurado atendimento médico devido a uma infecção urinária e cálculos renais. Durante o exame, apresentou reação grave ao contraste e precisou ser internada na UTI, mas não resistiu.
Familiares questionam a forma como a emergência foi conduzida. A tia, Sandra Paul, afirmou que Letícia não tinha histórico de alergias e já havia feito outros exames semelhantes. “Não conseguimos entender como não a salvaram. A família só quer saber o que realmente aconteceu”, disse.
Recém-formada em Direito e cursando pós-graduação, Letícia era considerada promissora na carreira. O primo, Yuri Kaue, reforçou a busca da família e dos amigos por respostas: “Os colegas advogados já falaram que vão a fundo para descobrir o que aconteceu. Queremos apenas entender, com clareza, por que ela morreu tão rápido.”
Em nota, o Hospital Regional de Rio do Sul lamentou a morte, prestou solidariedade aos familiares e informou que os procedimentos seguiram os protocolos clínicos recomendados.
O choque anafilático é a forma mais grave de reação alérgica, podendo ser desencadeado por medicamentos, alimentos ou contrastes usados em exames radiológicos. Os sintomas surgem rapidamente e incluem dificuldade para respirar, inchaço nos lábios e garganta, urticária, tontura e, em casos extremos, parada cardíaca. O atendimento médico imediato é essencial para salvar a vida do paciente.
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