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SC tem alta de 25% nas mortes por diabetes entre 2020 e 2024; mulheres lideram estatística

Estado reforça importância do diagnóstico precoce e do cuidado contínuo; quando não controlado, pode provocar sérias complicações

SC tem alta de 25% nas mortes por diabetes entre 2020 e 2024; mulheres lideram estatística
Foto: Canva/ND

No Dia Nacional do Diabetes, celebrado neste dia 26 de junho, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina chama a atenção para a necessidade de prevenção, diagnóstico precoce e controle adequado da doença, que segue em crescimento e tem impacto significativo na saúde pública catarinense.

SC tem alta de 25% nas mortes por diabetes

De 2020 a 2024, Santa Catarina contabilizou 12.083 óbitos por Diabetes Mellitus, com um aumento de 25,4% na série histórica. Em 2024, foram 2.593 mortes, sendo 1.160 homens (29,1 a cada 100 mil) e 1.433 mulheres (35,2 a cada 100 mil), evidenciando uma taxa mais alta entre o público feminino.

No mesmo período, os hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde) realizaram 4.091 internações por complicações da doença.

De acordo com a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), entre 2020 e 2024 foram 20.002 internações por diabetes em todo o estado. O número cresceu de 3.743 em 2020 para 4.252 em 2023, mostrando um avanço preocupante nas hospitalizações.

Entenda a doença e os tipos de diabetes

O diabetes é uma condição crônica caracterizada pela elevação dos níveis de glicose no sangue. Quando não controlado, pode provocar sérias complicações como doenças cardiovasculares, problemas renais, cegueira e até amputações.

Há dois tipos principais da doença. O tipo 1 costuma surgir na infância ou adolescência e exige o uso diário de insulina. Já o tipo 2, mais comum em adultos, está geralmente ligado a fatores como obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada e histórico familiar.

Sinais de alerta e busca por diagnóstico

Sede excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso sem motivo aparente, cansaço constante e visão turva estão entre os sintomas mais comuns.

A orientação da SES é que, ao identificar esses sinais, a pessoa busque atendimento médico para realizar exames e iniciar o tratamento o quanto antes.

Estilo de vida é peça-chave no tratamento

Segundo Franciele Budziareck das Neves, referência técnica em Doenças Crônicas Não Transmissíveis da DIVE, o controle do diabetes envolve muito mais do que medicamentos.

“Manter hábitos saudáveis é essencial para evitar complicações. Isso inclui prática regular de atividades físicas, alimentação balanceada, controle do estresse, abandono do tabagismo e atenção à saúde bucal”, destaca.

Ela lembra ainda que o tabagismo, aliado ao diabetes, pode multiplicar em até cinco vezes o risco de complicações graves.

Controle garante qualidade de vida

Embora não tenha cura, o diabetes pode ser controlado. Com acompanhamento médico, uso de insulina ou medicamentos, além de mudanças no estilo de vida, é possível manter a glicemia sob controle e viver com qualidade.

Santa Catarina conta com uma rede pública estruturada para atender os pacientes em todas as etapas do cuidado, desde a atenção primária até os atendimentos hospitalares e de urgência.

O alerta no Dia Nacional do Diabetes é um chamado à população: prevenção, informação e cuidado são as melhores armas contra a doença.

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