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Vacina inédita contra o câncer de mama mostra eficácia de 75% e surpreende cientistas

O objetivo da pesquisa é ambicioso: prevenir e tratar o câncer de mama, que afeta uma em cada oito mulheres ao longo da vida

Vacina inédita contra o câncer de mama mostra eficácia de 75% e surpreende cientistas
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Um dos cânceres mais comuns e letais entre mulheres pode estar prestes a ganhar uma poderosa aliada: uma nova vacina experimental desenvolvida pela Cleveland Clinic, em parceria com a empresa Anixa Biosciences. O projeto apresentou resultados animadores na fase 1 dos testes clínicos.

Segundo os pesquisadores, mais de 75% das mulheres participantes desenvolveram uma forte resposta imunológica à vacina, medida pela produção de anticorpos nos glóbulos brancos.

A pesquisa sobre a vacina contra o câncer de mama

O objetivo é ambicioso: prevenir e tratar o câncer de mama, que afeta uma em cada oito mulheres ao longo da vida.

“É muito emocionante”, afirmou o médico Amit Kumar, CEO da Anixa, ao New York Post.

A vacina foi testada inicialmente em 35 mulheres, a maioria com câncer de mama triplo negativo, o subtipo mais agressivo da doença.

Foi esse diagnóstico que levou a atriz Angelina Jolie a optar por uma mastectomia preventiva, após descobrir uma mutação genética associada ao risco elevado.

A vacina mira uma proteína chamada alfa-lactalbumina, normalmente produzida apenas durante a gestação e o período de amamentação.

Como essa molécula praticamente desaparece fora desses períodos, ela se torna um alvo ideal: está presente nas células cancerosas, mas ausente nas células saudáveis da maioria das mulheres adultas.

Segundo Kumar, esse enfoque pode ajudar a superar o maior obstáculo em vacinas contra o câncer: o fato de que tumores surgem a partir das próprias células do corpo, o que dificulta sua detecção pelo sistema imunológico.

“As células cancerígenas não parecem estranhas, então o sistema imune não as ataca”, explicou.

Durante o estudo, as pacientes tiveram o sangue monitorado para avaliar a resposta imunológica. O único efeito colateral relatado foi uma leve irritação no local da aplicação.

Agora, os cientistas se preparam para a fase 2, prevista para começar no ano que vem, com um número maior de participantes e diferentes tipos de câncer de mama.

“Se funcionar como esperamos, podemos estar diante de uma vacina capaz de erradicar o câncer de mama, assim como fizemos com a poliomielite e outras doenças infecciosas”, afirmou Kumar.

A pesquisa conta com financiamento do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. No entanto, os cortes orçamentários recentes do governo geram dúvidas sobre a continuidade dos recursos. “Há muita incerteza”, admitiu o CEO.

Ainda assim, os pesquisadores planejam apresentar os resultados ao Departamento ainda este ano, na esperança de garantir apoio contínuo para os próximos passos de um estudo considerado potencialmente revolucionário.

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