O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu, nesta sexta-feira, 1º, o estado de emergência em Maceió.
A informação foi confirmada pelo site da Jovem Pan junto a auxiliares de Góes. A capital do Estado de Alagoas está em alerta em razão de um iminente colapso de uma mina da Braskem. “O reconhecimento federal de situação de emergência já foi autorizado e deverá ser publicado ainda nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.
Segundo o ministro Waldez Góes, o MIDR repassará recursos necessários para atendimento às áreas afetadas”, disse à reportagem um integrante da pasta. Com o reconhecimento do estado de emergência, o município terá acesso facilitado a recursos da União para enfrentar a crise.
Os primeiros danos foram registrados em fevereiro de 2018, quando parte das ruas do bairro foi afetada, resultando na necessidade de mais de 55 mil pessoas deixarem suas residências.
O principal temor é que o desabamento, que pode acontecer a “qualquer momento” — de acordo com o comunicado do órgão — cause grandes crateras e tremores, além de um possível efeito cascata de colapso de solos em outras regiões. Somente no mês de novembro, cinco abalos sísmicos foram registrados no Mutange.
Agora, uma das minas do bairro Mutange está em iminente risco de colapso, o que poderia levar ao afundamento de todo o solo. A cavidade da mina 18 é coberta por uma camada extremamente fina.
Diante do risco iminente de colapso, a Prefeitura de Maceió decretou estado de emergência na região. Pacientes de um hospital no bairro de Pinheiros foram transferidos para outras unidades de saúde, uma vez que o Hospital Sanatório está próximo ao bairro de Mutange, afetado pela atividade de mineração da Braskem.
Nas redes sociais, os maceioenses expressam a aflição com a falta de mensagens claras das autoridades. “Um eterno tira casaco, bota casaco. Catástrofe com hora exata, anunciada pela prefeitura, que nunca chega.