Santa Catarina tem a melhor distribuição de renda do país, conforme dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quarta-feira (3). O estado apresenta 0,430 no Índice de Gini, usado para medir a distribuição de rendimento domiciliar per capita.
O índice é calculado com a relação entre a distribuição de rendimento verificada e a igualdade perfeita de renda. O indicador vai de 0 a 1, sendo que o 0 representa a igualdade perfeita e, quanto mais próximo de 1, maior é a concentração de renda e, portanto, a desigualdade.
Os dados integram a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE e são relativos ao ano passado. O segundo melhor resultado do país é dividido entre Rondônia e Mato Grosso, ambos com 0,442. A média nacional ficou em 0,504.
“Nossos programas chegam a todos os lugares. É Estrada Boa, é ofertando mais serviços de saúde no interior, é oferecendo programa de crédito pro pequeno empreendedor, é incentivando a indústria a se instalar longe da capital. Assim fazemos a economia local crescer, gerando emprego e renda para todos”, destacou o governador Jorginho Mello (PL).
O Índice Palma, divulgado junto à Síntese de Indicadores Sociais, também coloca Santa Catarina com a menor desigualdade de renda do país. O indicador avalia a proporção do rendimento dos 10% mais ricos em relação aos 40% mais pobres.
No estado catarinense, o índice ficou em 2,17 no ano de 2024, o menor entre as 27 unidades da federação, ante média nacional de 3,31. Na sequência estão Rondônia (2,32) e Mato Grosso (2,34). Os estados com maior concentração de renda, conforme o índice Palma, são Distrito Federal (4,28), Pernambuco (3,84) e Roraima (3,74).
“É preciso destacar que esse cenário é muito positivo porque garante mais poder de compra ao catarinense, o que estimula o consumo e, portanto, gira toda a roda da economia”, afirmou o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.
SC tem menor desigualdade de renda do Brasil; veja ranking
1. Santa Catarina — 0,430 no Índice de Gini
2. Rondônia — 0,422
3. Mato Grosso — 0,422
4. Minas Gerais — 0,447
5. Mato Grosso do Sul — 0,454
6. Rio Grande do Sul — 0,458
7. Goiás — 0,462
8. Paraná — 0,473
9. Amazonas — 0,474
10. Tocantins — 0,477
11. Bahia — 0,477
12. Espírito Santo — 0,480
13. Ceará — 0,487
14. Maranhão — 0,487
15. São Paulo — 0,489
16. Pará — 0,490
17. Piauí — 0,493
18. Paraíba — 0,496
19. Sergipe — 0,498
20. Acre — 0,502
21. Brasil — 0,504
22. Amapá — 0,509
23. Alagoas — 0,516
24. Rio Grande do Norte — 0,522
25. Rio de Janeiro — 0,522
26. Roraima — 0,530
27. Pernambuco — 0,530
28. Distrito Federal — 0,547
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