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Piloto de São João do Oeste cruza o estado com paratrike e conta bastidores da aventura

A equipe formada por quatro pilotos, embora apenas Killiam tenha concluído o trajeto completo sem pouso forçado saiu de Dionísio Cerqueira, até Linha Becker, Itapiranga. Às 6h30 da manhã do sábado, 29, Killiam decolou para o que seria um voo de duas horas e meia, com altitudes entre 900 e 1.600 metros

Piloto de São João do Oeste cruza o estado com paratrike e conta bastidores da aventura
Foto: Divulgação

O piloto Killiam Kipper, morador de São João do Oeste, realizou um dos voos mais ousados já registrados na região. Ele atravessou o estado de Santa Catarina de norte a sul com um paratrike equipamento que une parapente e motor, com estrutura de decolagem em rodas. O trajeto seguiu o leito do Rio Peperi Iguaçu até Itapiranga, na divisa com o Rio Grande do Sul.

“Foi um voo incrível. Saí com 25 litros de álcool e pousei com menos de meio litro. Cheguei no detalhe mesmo”, conta Killiam.

A equipe formada por quatro pilotos, embora apenas Killiam tenha concluído o trajeto completo sem pouso forçado saiu de Dionísio Cerqueira, até Linha Becker, Itapiranga. Às 6h30 da manhã do sábado, 29, Killiam decolou para o que seria um voo de duas horas e meia, com altitudes entre 900 e 1.600 metros.

A viagem foi marcada por condições ideais de clima, com pouco vento contrário e baixa turbulência. Ainda assim, o desafio era grande, além da longa distância, o paratrike tem limitações em relação a pousos de emergência, justamente por causa das rodas diferente do paramotor, que permite decolagens e pousos em mais terrenos.

“Levei comida, água, rádios, bateria reserva, celular carregado. Tive que adaptar até o apoio de braço no meio do voo por causa de uma dor no ombro”, explica.

Durante o voo, Killiam cruzou áreas de difícil acesso e teve que lidar com a tensão da autonomia de combustível. “Se eu tivesse feito uma curva a mais acompanhando o rio, eu não teria chegado. Fui no limite”, relata.

O pouso foi feito já às 9h, em Itapiranga. “A aterrissagem foi um pouco mais delicada por conta da turbulência térmica, mas deu tudo certo. É uma sensação surreal. Ainda estou processando as imagens na cabeça”, conclui.

Peperi

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