A Polícia Civil desvendou nesta quinta-feira (27) um crime que ocorreu em 11 de agosto, no bairro Universitário, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. A investigação apontou que Rafaela Oliveira, de 27 anos, foi morta pelo ex-namorado, de 33 anos.
O crime teria sido cometido porque o suspeito não aceitava o fim do relacionamento amoroso com a vítima. Ele foi preso temporariamente e está à disposição da Justiça.
Segundo a Polícia Civil, o homem disse em seu interrogatório que teria ido até a casa da vítima apenas para comprar maconha, negando a autoria do crime contra a Rafaela. Contudo, a investigação revelou que ele foi o autor do crime. O caso é tratado como feminicídio.
O corpo da vítima foi encontrado em sua cama com uma calça jeans enrolada no pescoço, num tipo de garrote com nó apertado. A perícia apontou a causa da morte como asfixia aguda por estrangulamento.
A polícia encontrou grande quantidade de substâncias ilícitas no local do crime e no veículo da vítima. No total, foram apreendidos mais de 20 quilos de maconha, mais de 2 quilos de cocaína e pouco mais de 1 quilo de crack.
A Polícia Civil apurou que um homem havia rondado a casa da vítima na madrugada do dia 11 de agosto. Após coleta de diversas imagens, o homem foi identificado como o ex-namorado da vítima.
Mulher estrangulada em Chapecó foi encontrada pelo cunhado
Rafaela estava deitada na cama, com sinais de asfixia e manchas de sangue. No pescoço, havia uma calça jeans amarrada, o rosto apresentava coloração arroxeada e a língua estava projetada para fora da boca. O cobertor também tinha marcas de sangue.
Conforme a Polícia Militar, a casa não tinha sinais de arrombamento, mas a janela dos fundos estava destravada. O cunhado relatou que entrou por ela e depois abriu a porta principal, que estava trancada. Familiares informaram que Rafaela havia retornado de viagem na madrugada, por volta das 3h, após passar o fim de semana em Florianópolis.
No imóvel, havia câmeras de segurança, mas o equipamento interno não estava mais no local indicado pelos parentes, e o acesso às imagens externas não foi possível, pois dependia do celular da vítima, que não foi encontrado.
