Uma mulher de 40 anos foi indiciada pela Polícia Civil por descartar materiais hospitalares de forma irregular em uma lixeira próximo a uma escola na tarde desta terça-feira, dia 11, em Maravilha, no Oeste catarinense.
A investigação iniciou após dois garis se ferirem com agulhas descartadas de forma incorreta durante a coleta do lixo seletivo. Os trabalhadores relataram o ocorrido às autoridades competentes e, devido ao risco de contaminação, precisaram receber atendimento médico profilático.
Um inquérito policial foi instaurado e a investigação identificou a responsável pelo descarte. Conforme apurado, os materiais eram utilizados nas aulas práticas de um instituto de treinamento de profissionais da área de enfermagem, sediado em Maravilha.
A responsável pelo local, uma mulher de 40 anos, foi identificada como autora do descarte irregular. Verificou-se que o instituto não possuía convênio com empresa especializada para a coleta e destinação de resíduos perigosos, o que configura infração grave à legislação ambiental e sanitária.
Ela foi indiciada pelo crime, cuja pena pode chegar a até 4 anos de reclusão, além de multa.
A Polícia Civil reforça que o descarte de materiais perfurocortantes, como seringas e agulhas, deve seguir regras específicas e jamais ser feito no lixo comum. Esse tipo de resíduo representa risco real à saúde pública e exige o envolvimento de empresas especializadas para a coleta e destinação correta, conforme prevê a legislação ambiental e sanitária vigente.
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