Foram três dias de encontro, cultura e emoção no Lago Internacional da Trifronteira. O 3º Festival Internacional de Turismo e Gastronomia La Frontera encerrou sua programação neste domingo, 31 de agosto, reafirmando a união entre Brasil e Argentina como um só povo.
Na sexta-feira, quem deu o tom inicial foram os estudantes. Alunos das escolas municipais de Dionísio Cerqueira, Barracão, Bom Jesus do Sul, Santo Antônio do Sudoeste, Ampére, Pinhal de São Bento, Salgado Filho e Planalto, além de representantes argentinos de Bernardo de Irigoyen e San Antonio, e também a Escola Tia Jô, ocuparam os estandes do festival. Eles apresentaram projetos de educação empresarial, venderam produtos e mostraram inovações, revelando como a formação das novas gerações também se conecta ao desenvolvimento regional.
Ao longo dos dias, o público se encantou com balés clássicos e folclóricos, apresentações circenses, orquestras, CTGs, danças típicas da cultura europeia e argentina, além de interpretações teatrais e muita música. A diversidade ganhou ainda mais brilho com a presença dos clubes de carros clássicos, formados por brasileiros e argentinos, que mostraram em exposição o encanto do automobilismo e a paixão por veículos que atravessam gerações.
O segundo dia concentrou sua programação no anfiteatro do Lago Internacional, transformado em um verdadeiro palco da diversidade. Grupos de dança, companhias de circo e músicos emocionaram famílias inteiras que lotaram o espaço, reforçando o propósito do festival: celebrar tradições, compartilhar histórias e fortalecer a identidade cultural da região trinacional.
Já no domingo, o festival começou com a tradicional II Mateada Internacional, unindo brasileiros e argentinos em um só ritual. No mesmo dia, os grupos folclóricos tomaram conta do palco com apresentações de Los Parceros del Fandango, Julia de Sá, Escuela Municipal de Danza, Los Guardianes del Pago, Gastón y Daira, José e Hijo, CTG de Ampére, entre tantos outros que misturaram música, dança e tradição.
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À tarde, o público vibrou com o encontro de quase 100 bateristas, um espetáculo inédito que simbolizou a força coletiva. O encerramento trouxe a energia contagiante da banda Númia Azul, garantindo ritmo até os últimos instantes.
A gastronomia também teve papel central, reunindo sabores típicos dos dois países: queijos, vinhos, empanadas, sanduíches e pratos regionais que transformaram o festival em ponto de encontro para famílias e visitantes.
Mais de 40 mil pessoas prestigiaram as mais de 20 atrações culturais durante os três dias. Para o presidente da associação La Frontera, Walter Tigre, o resultado mostra a força da união trinacional. “Vieram as escolas, os grupos de folclore, as bandas. Isso faz a união dos povos”, destacou.
O La Frontera deixa uma mensagem que ecoa além das margens do Lago Internacional: fronteira é apenas uma linha no mapa, porque na prática somos todos um só.
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