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Júri popular de Cláudia Hoeckler, acusada de matar e congelar o marido, será nesta quinta-feira

Ré responderá por homicídio duplamente qualificado; defesa alega que crime foi cometido em legítima defesa por violência doméstica.

Júri popular de Cláudia Hoeckler, acusada de matar e congelar o marido, será nesta quinta-feira
Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
A Justiça definiu para esta quinta-feira (28) o julgamento popular de Cláudia Hoeckler, acusada de matar o marido, Valdemir Hoeckler, em novembro de 2022, e ocultar o corpo em um freezer. A sessão do Tribunal do Júri está marcada para as 9h, na Câmara de Vereadores de Capinzal.

O sorteio dos jurados que formarão o Conselho de Sentença foi realizado no dia 7 de agosto. Apesar de o processo tramitar em segredo de justiça, o julgamento será público, com acesso controlado e protocolos de segurança.

Crime e alegação da defesa

Segundo a denúncia, o crime ocorreu em Lacerdópolis. Cláudia teria dopado o companheiro, amarrado seus membros e o asfixiado com uma sacola plástica. Em seguida, ela teria escondido o corpo no freezer da casa e registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do marido.

O corpo de Valdemir foi encontrado em 19 de novembro de 2022, após buscas que mobilizaram policiais, bombeiros e voluntários. A suspeita sobre a esposa surgiu quando ela fugiu horas antes de uma perícia em sua residência, levando a polícia a encontrar o cadáver congelado no eletrodoméstico.

A defesa de Cláudia, no entanto, sustenta que ela foi vítima de violência doméstica durante os 20 anos de relacionamento. O advogado Matheus Molin afirma que a cliente sofreu abusos físicos, psicológicos, morais, financeiros e até sexuais, e que "precisou matar para não morrer".

O que está em jogo

Cláudia, que chegou a ser solta por decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina em 2023, teve sua prisão preventiva decretada novamente pelo Superior Tribunal de Justiça, que acatou um recurso do Ministério Público de Santa Catarina.

No júri, ela responderá por homicídio duplamente qualificado (por asfixia e por uso de recurso que impediu a defesa da vítima), além de ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
 
Marcos de Lima / Rádio 103 FM
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