Wagner da Silva Vargas, paranaense de 29 anos, está desaparecido desde o dia 15 de junho enquanto atuava como voluntário nas Forças Armadas da Ucrânia. Natural de Santo Antonio do Sudoeste, no interior do Paraná, ele viajou para o país em março deste ano, mesmo sem ter experiência militar.
A família foi informada oficialmente sobre o desaparecimento, mas colegas de Wagner disseram que ele teria morrido em um ataque com drone, em uma área de combate no leste do país. Até agora, no entanto, o corpo não foi encontrado nem identificado.
A mãe de Wagner, que mora em Ampére (PR), tem enfrentado dificuldades para conseguir informações e tentar trazer os restos mortais do filho de volta ao Brasil. A lei da Ucrânia prevê ajuda financeira para parentes de combatentes que morrem em combate, mas o acesso a esse apoio depende de acordos entre os governos dos dois países.
O caso causou comoção e reacendeu o debate sobre a participação de brasileiros em guerras fora do país. Especialistas alertam para os riscos enfrentados por quem vai para esses conflitos sem apoio oficial ou preparo, especialmente em uma guerra como a da Ucrânia, que continua violenta e sem previsão de acabar.
Enquanto isso, a família de Wagner vive dias de angústia, esperando por notícias e por uma resposta das autoridades.
