A Associação Empresarial da Fronteira – Ascoagrin, através de Joacir Fransozi, diretor da Associação e coordenador do Núcleo de Empresários do Comércio Exterior da Fronteira – NECEF; e dos integrantes do Núcleo, Júlio César Bandeira e Luciano Benatti, participou, nesta quarta-feira 11 de junho, em São Miguel do Oeste, do encontro “ALESC Itinerante”.
“Foi muito importante nossa presença, pois conversamos sobre comércio exterior e o nosso Porto Seco (ver abaixo), e sobre várias outras situações, como infraestrutura, segurança entre outros. Considero importantíssimo a Ascoagrin ter participado da ALESC Itinerante. A Associação aproveitou essa oportunidade e esteve presente com seus representantes, reivindicando o que é necessário para a nossa região e para a nossa trifronteira”,
ALESC Itinerante é um projeto da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, com o objetivo de levar a Assembleia até os municípios do interior do estado, aproximando a ALESC da população, para saber dos problemas e demandas, e discutir e votar pautas locais.
O encontro teve a presença dos deputados, Mauro de Nadal e Marcos Vieira.
O vereador Ederson Schenkel, presidente da Câmara de Vereadores de Dionísio Cerqueira, e Flávio Berté, assessor do deputado Marcos Vieira, viabilizaram agendas com os deputados Vieira e De Nadal, que receberam os representantes do NECEF e da Ascoagrin.
“Na oportunidade, Marcos Vieira tratou sobre a reativação da Rota do Milho, citando que é um projeto que não pode ser esquecido. De fato, nós já temos também empresas que manifestaram interesse, justamente agora que temos o novo Porto Seco”, citou Joacir.
Com ambos os deputados, eles esclareceram números sobre o desempenho do novo Porto Seco, o que era esperado e quais os números que estão sendo alcançados agora.
“Falamos sobre a evolução do número de caminhões que passam pela Aduana, que está aumentando mês a mês, nos últimos meses, mas também demonstramos o contraponto que ainda não atingimos o número de caminhões que foi projetado”.
Segundo explicou Joacir, com a construção do novo Porto Seco, o objetivo era, de imediato, a passagem de quatro mil caminhões por mês.
Fransozi salientou que o edital de Licitação, através do EVTE e anexos, destacava a necessidade de um novo Porto Seco, porque existia a demanda decorrente da legislação catarinense, obrigando que as importações, com benefício fiscal do governo, devem entrar por uma Aduana em Santa Catarina.
“O novo Porto Seco foi construído com esse propósito, mas até agora ele não se concretizou por vários fatores. Agora nós temos que trabalhar para que isso aconteça o mais rápido possível, o que já estamos fazendo com muito empenho”.
“Diante disso, solicitamos aos deputados, que apoiem, onde for possível, estas pautas e reivindicações, que nós estamos também tratando e trabalhando com os organismos intervenientes, afirmou Joacir.
Inclusive, destacou, pode ser necessária a atuação, por parte dos deputados, no Ministério de Relações Exteriores, e no Subcomitê do Mercosul, em função da questão envolvendo a integração, que não envolve só o Brasil. O Brasil e a Argentina têm que trabalhar conjuntamente essas questões.
“Foi possível conversar todas essas questões, e foi muito importante e interessante esse encontro. É diferente quando nós conseguimos expor as nossas reivindicações diretamente para quem deve ouvir, e é muito mais fácil quando a informação é transmitida por quem detém o conhecimento técnico do que quer passar”.
Joacir enfatizou que quanto maior for o fluxo de caminhões pelo Porto Seco de Dionísio Cerqueira, maior será a sustentabilidade do movimento econômico, da geração de empregos, do consumo no comércio local, bem como dos investimentos grandes que estão acontecendo na trifronteira e região.
Luiz Carlos Gnoatto / Comunicação Ascoagrin