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Cédulas da primeira família do real vão parar de circular

Substituição será feita pelos próprios bancos, conforme as notas forem entrando na agência

O Banco Central informou, através de nota, que as cédulas da primeira família do real vão parar de circular. Nessa lista estão R$ 1, R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, que são notas maiores, mais antigas, lançadas em 1994, junto com o Plano Real, durante o governo Itamar Franco. Porém, vão continuar circulando normalmente as notas criadas a partir de 2010. As da segunda família, que são em tamanho menor e com os mesmos valores, com o acréscimo da de R$ 200.

Isso acontece porque as cédulas desgastadas geram dificuldades logísticas e também dificultam o reconhecimento de elementos de segurança, informou o BC.

O recolhimento será feito pelos próprios bancos: quando uma agência receber a nota por meio de algum tipo de operação de pagamento, depósito ou troca, ela não voltará mais à circulação e será substituída.

As cédulas representam cerca de 3% do dinheiro em circulação atualmente. Segundo o BC, ao todo, há 7,6 bilhões de notas das duas famílias do real na economia. Juntas, somam R$ 340 bilhões.

Item de colecionador

Após essa decisão, a procura por esses tipos de cédulas aumentou entre os colecionadores, especulando preços que podem chegar a R$ 5 mil.

Segundo Ademir Fernandes, dono da Casa das Cédulas e colecionador, a nota de R$ 50 da família que está saindo de circulação e em perfeitas condições pode chegar a custar R$ 5,9 mil no catálogo (registro que rege o mercado do colecionismo).

Porém, depende, já que “uma nota para um colecionador depois que foi dobrada perdeu o valor”, acrescentou ele.

Por isso, mesmo que a procura aumente, e quem não tinha antes se dispõe a colecioná-las, aquelas que estão saindo de circulação já são usadas — e, portanto, não custando tanto quanto especulam —, explicou Ademir.

As de R$ 2 e R$ 10 são as mais procuradas, por serem as mais baratas no mercado, no valor inicial de R$ 12 cada uma.

Mas, outro fator que influencia no custo de cada cédula é a chancela, ou seja, a assinatura do ministro em função quando a nota foi fabricada. Além do número de série presente na parte inferior do dinheiro, que varia a cada 100 mil produzidas.

Por isso, se o ministro ficou pouco tempo no cargo, a tiragem de cédulas com a assinatura é menor e, portanto, a cédula fica mais rara e se valoriza.

Com informações do CNN e g1

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