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Brasil deve testar 1º drone de combate em 2025, diz fornecedor do Exército

Forças Armadas têm atualmente 5 modelos de aeronaves não tripuladas, todas desarmadas. Fabricante do modelo Nauru 1000C, do Exército, prepara versão de combate.

Brasil deve testar 1º drone de combate em 2025, diz fornecedor do Exército
Foto: Reprodução
O Brasil deve testar, em 2025, seu primeiro drone de combate, desenvolvido por uma fornecedora do Exército.
Atualmente, as Forças Armadas têm em seu arsenal 5 modelos de drone. Todos, porém, são de monitoramento – ou seja, não carregam armamentos.

Um deles é o Nauru 1000C, fabricado pela Xmobots que foi entregue ao Exército em 2022 na versão de monitoramento.

Fundador e CEO da empresa, Giobani Amiant diz que a versão armada começou a ser desenvolvida em 2023.

"Em 2024, avançamos para a fase de testes, e em 2025 está prevista a integração final, culminando com o primeiro disparo de míssil realizado por um drone brasileiro", afirma.

O projeto prevê que o Nauru 1000C seja armado com dois mísseis que foram desenvolvidos, inicialmente, para lançamento da terra, a partir do ombro.

Batizado de Enforcer Air, ele é fabricado pela europeia MBDA e foi projetado para ser usado contra veículos com blindagem leve e atingir alvos a até 8 km de distância.

Por enquanto, a empresa só realizou testes com protótipos para simular a integração das armas na aeronave e analisar seus efeitos na dinâmica e na estabilidade do drone.

Exército se prepara para ter 1º drone brasileiro que lança míssil

Na imagem abaixo, um modelo ilustrativo mostra como o Nauru 1000C deve ficar quando estiver equipado como mísseis. O protótipo foi exibido em uma feira de tecnologia em São Carlos, no interior de São Paulo.

Segundo o Exército, o ciclo de planejamento estratégico atual, que vai até 2027, prevê a obtenção obtenção de drones equipados com mísseis.

Marinha e Aeronáutica informaram não ter, atualmente, programas para incorporar drones de combate aos seus arsenais.

Mais de 40 países possuem drones de combate

Mais de 40 países no mundo possuem drones de combate, segundo a versão mais recente do levantamento periódico de arsenais e efetivos militares feito há 65 anos pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês).

Na América Latina, apenas a Venezuela possi esse tipo de aeronave – o Mohajer, um dos modelos fabricados pelo Irã, um dos maiores fornecedores desse tipo de equipamento atualmente.

Entres drones de ataque presentes em mais países estão o turco Bayraktar (em 17), os chineses Caihong (13) e Wing Loong (11), o americano MQ (13) e os iranianos Shahed (4) e Mohajer (6) – um modelo desses, o Shahed-136, foi utilizado pelo Irã em um ataque a Israel em abril.  

G1

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