A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito caiu 4,4 pontos percentuais no mês de setembro e atingiu 441,1% ao ano. Por outro lado, a cobrança para quem faz uso do cheque especial subiu pela primeira vez desde maio e figura em 134,4% ao ano. Os valores fazem parte das Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas nesta terça-feira (7) pelo BC (Banco Central).
Já no caso do cartão de crédito, o consumidor que cai no rotativo precisa arcar com um desembolso 29,2 pontos percentuais maior do que o verificado em dezembro. Na comparação com os últimos 12 meses, o valor é 8,2 pontos percentuais mais alto.
Na prática, o consumidor que cair no rotativo com uma dívida no valor de R$ 800 precisa desembolsar um adicional de R$ 3.528,80 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano, totalizando uma dívida de R$ 4.328,80. No cheque especial, a mesma dívida mantida por um ano salta para R$ 1.875,20 (+R$ 1.075,20).
Consignado
Para driblarem os índices das modalidades com as maiores taxas de juros, os consumidores podem aderir ao empréstimo consignado, que oferece desconto direto na folha de pagamento. A taxa da linha de crédito recuou 0,1 ponto percentual em setembro e figura em 24,8% ao ano, a menor desde junho do ano passado (24,7% ao ano).