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Petrobras aprova pagamento de R$ 15 bilhões a acionistas

Companhia vai distribuir R$ 1,149304 por ação, como antecipação da remuneração relativa ao exercício de 2023. Pagamentos serão feitos em duas parcelas iguais

Petrobras aprova pagamento de R$ 15 bilhões a acionistas
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta quinta-feira (3) o pagamento de R$ 15 bilhões em dividendos aos acionistas da companhia. Segundo a estatal, será distribuído R$ 1,149304 por ação, como antecipação da remuneração relativa ao exercício de 2023.

Os pagamentos serão feitos em duas parcelas iguais:

  • em 21 de novembro: R$ 0,574652 por ação;
  • em 15 de dezembro: R$ 0,574652 por ação.

Na última semana, a petroleira anunciou mudanças na política de dividendos. A nova regra estabelece a distribuição de 45% do fluxo de caixa livre (diferença entre geração de caixa e investimentos), reduzindo o percentual de pagamento a investidores. Antes, esse percentual era de 60%.

"A aprovação do dividendo proposto é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia e está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas, assim como às melhores práticas da indústria mundial de petróleo e gás natural", disse a Petrobras.
Os pagamentos contemplam as ações ordinárias (com direito a voto na assembleia de acionistas) e preferenciais (sem direito a voto). A companhia tem um total de 13.044.201.261 ações, sendo a maioria delas (3.740.470.811, ou 28,67%) do governo federal.

Resultados do 2º trimestre

A Petrobras também divulgou nesta quinta seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2023.

A companhia registrou um lucro líquido de R$ 28,782 bilhões entre abril e junho, um recuo de 47% frente aos R$ 54,330 bilhões contabilizados no mesmo período de 2022.

Segundo a petroleira, os números são explicados, principalmente, pelos seguintes fatores:

  • desvalorização do petróleo tipo Brent no mercado internacional;
  • queda de mais de 40% nos crack spreads internacionais do diesel (diferença entre o preço do petróleo bruto e o produto derivado);
  • maiores despesas operacionais, especialmente com tributos e impairment (redução do valor de ativos).

O preço médio do Brent ficou em US$ 78,39 por barril entre abril e junho, uma queda de 31,1% na comparação com um ano antes, segundo o balanço da empresa.

"Estes efeitos foram parcialmente compensados por maiores ganhos de capital com venda de ativos, menores despesas financeiras — fruto dos ganhos com variação cambial devido à apreciação do real frente ao dólar — e menores despesas com imposto de renda", informou a companhia.

G1

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