Com a entrada do inverno nesta quarta-feira (21), o uso do chuveiro em potência máxima passa a ser um dos vilões do aumento da conta de energia elétrica nesta época do ano. Além disso, aquecedor de ambientes, ferro de passar roupas, lava-louça, máquina de secar roupa e torneira elétrica também passam a ser mais utilizados. Segundo Wagner Carvalho, CEO e especialista em eficiência energética da W-Energy, só o chuveiro elétrico consome, em média, 30% a mais de energia.
"O cuidado com o uso do chuveiro elétrico precisa ser redobrado, pois, além do alto consumo de energia, há o desperdício de água, já que o tempo do banho costuma ser maior. Isso sem falar no uso de torneiras aquecidas, máquina de secar roupas e aquecedores", afirma Carvalho.
No ranking de maior gasto estão o ar-condicionado, na função quente ou fria, e a geladeira, que no total do consumo de uma casa representam 40%, o chuveiro elétrico (30%), a iluminação (20%), aparelho de televisão (10%), o ferro elétrico (6%), a máquina de lavar (5%) e todos os demais, como micro-ondas, roteadores (4%).
Cálculos mostram que o chuveiro elétrico ligado na opção inverno na potência máxima durante 10 minutos por dia custa em média R$ 28,93 por mês. Wagner relembra que a média de consumo dos brasileiros é de 300 kW na conta (em uma família de quatro a cinco pessoas) e, se todos demorarem esse tempo para tomar banho na potência máxima, o valor da conta passa de R$ 100 só pelo uso do chuveiro, sem contar os demais eletrodomésticos usados durante o período.
"Um ponto esquecido é o tipo de iluminação do ambiente. Lâmpadas decorativas podem consumir bastante energia sem percebermos. A tecnologia LED (light emitter diode) hoje em dia é uma das mais eficientes e contribui muito para redução do consumo. As famílias que viajarem neste período do inverno devem desligar o maior número possível de aparelhos e colocar a geladeira em potência baixa, pois, mesmo na opção de stand by, eles apresentam consumo", explica o especialista.
R7