São alterações da pele, conhecidas também como ceratoses solares ou senis, possuem grande potencial transformação maligna. Se apresentam como manchas de base avermelhada com placas descamativas secas e aderidas ou mesmo ulceradas por cima. São lesões visíveis e muitas vezes palpáveis que aparecem em áreas de exposição solar, podem ainda apresentar pigmentação e variados graus de infiltração.
A prevalência na população branca pode ultrapassar os 60% das pessoas com mais de 40 anos, e no Brasil representa o 4º diagnóstico dermatológico mais comum. O principal fator envolvido na doença é a radiação ultravioleta, a idade, presença de outras doenças associadas como por exemplo o albinismo, imunossupressão, entre diversos outros fatores individuais e ambientais.
O diagnóstico é feito através do exame clínico dermatoscópico, porém em algumas situações é necessário realizar biópsia recorrendo assim ao exame histopatológico. O tratamento pode ser através de métodos ablativos, cirúrgicos ou mesmo medicamentoso com produtos tópicos, e um ponto importante é que até 75% dos pacientes precisarão de retratamento. Nossa maior atenção é dada a essas lesões pelo fato de serem lesões precursoras de um tipo de câncer maligno de pele muito frequente e importante: o Carcinoma Espinocelular!
Quando falamos da importância da proteção solar, esse é um dos principais motivos! E aí, vocês andam se protegendo?
Médica com especialização em Dermatologia Géssica Rafaella Casagrande.
CRM 27705 SC
CRM 48427 PR
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