O homem responsável pelo feminicídio que abalou Maravilha nesta semana morreu na sexta-feira, dia 15. Cléo Borba havia atacado a ex-companheira, a professora Andréia Sotoriva, de 39 anos, na tarde de quarta-feira, dia 13, em uma loja de variedades no centro da cidade. Andréia não resistiu aos disparos e morreu no local. Logo após, o autor atirou contra si mesmo.
Cléo chegou a ser socorrido com vida e permaneceu internado em estado gravíssimo por dois dias, mas não resistiu. O caso foi tratado pela Polícia Civil como feminicídio, uma vez que a vítima havia encerrado o relacionamento e era perseguida pelo autor, que não aceitava a separação.
Ele deixa um filho. Em meio à dor da perda e ao impacto deixado pela tragédia, a família tomou a decisão de autorizar a doação de órgãos. O gesto de generosidade transforma um cenário de violência em esperança, podendo salvar vidas e oferecer um novo recomeço a outras pessoas.
Repórter Cristian Lösch