Ter uma formação superior é o sonho de muitos brasileiros. Além de fornecer conhecimento em determinada área, por meio da graduação é possível conquistar uma boa colocação no mercado de trabalho e um aumento significativo na renda o que, consequentemente, reverbera em mais qualidade de vida.
A busca pelo ingresso no ensino superior privado fez com que mais de meio milhão de estudantes procurassem os financiamentos estudantis público e privado no Brasil no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O número é resultado da combinação do levantamento realizado pelo Pravaler, principal plataforma de acesso e soluções para o ecossistema de educação do país, com base nos dados das mais de 500 instituições de ensino parceiras no financiamento estudantil privado das quais fazem parte grandes grupos como Ânima Educação, Ser Educacional, YDUQS, Kroton, Cruzeiro, Universidade Paulista (UNIP), com as informações divulgadas pelo Ministério da Educação em relação ao Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).
Mais de 418 mil pessoas buscaram pelo Pravaler para ingressar em instituições de ensino superior privadas, 72,8% a mais do que no primeiro trimestre de 2022. Sendo assim, a região Sudeste lidera o ranking com 48%, seguida do Nordeste, com 25% e o Sul, com 13%.
Já o FIES, programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições privadas, recebeu 205.177 inscrições para as 67.301 vagas ofertadas. Um pouco diferente do financiamento privado, a região Nordeste concentra o maior número de interessados com 37%, seguido das regiões Sudeste, com 34% e a Norte, com 12%.
Para Rodrigo Capelato, diretor executivo do SEMESP, entidade que representa as mantenedoras de ensino superior do Brasil, a concorrência para ingressar em uma universidade pública é muito acirrada e esse é um dos principais motivos de tantas pessoas buscarem o financiamento estudantil como uma alternativa para conquistar o diploma universitário.
"É interessante e motivador observar a retomada da intenção da população pela formação superior e saber que possuímos boas alternativas tanto na iniciativa pública quanto na privada para seguirmos com a democratização do acesso para que vidas sejam transformadas por meio do conhecimento", destaca Rodrigo.
Portal Tri com informações Prevaler