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Estado tem em média um trabalhador acidentado a cada 11 minutos

Estado tem em média um trabalhador acidentado a cada 11 minutos
Foto: Divulgação
Santa Catarina registrou, em média, um trabalhador acidentado a cada 11 minutos no ano passado. Os dados, do Ministério Público do Trabalho, mostram que houve um total de 46,8 mil acidentes corporativos no Estado — o maior de uma série histórica de 10 anos. Desses, ao menos três morreram a cada sete dias.

Os números foram divulgados no Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. Santa Catarina é a quarta federação com maior número de notificações de acidentes no SINAN, ficando atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Os números, apesar de altos, ainda são subnotificados por conta do adoecimento relacionado ao trabalho, que não costuma ser notificado pelas empresas, conforme o procurador Luciano Lima Leivas. O que deve ocasionar no aumento dos números reais.

A situação, segundo o que explica, acontece devido a falta da cultura de investimento em segurança no trabalho em todo o país. Os dados alarmantes são vistos por ele também como falta de prioridade em relação à fiscalização do Estado para com as empresas.

Do número total de acidentes registrados em Santa Catarina, ao menos 162 ocasionaram na morte do trabalhador. Conforme o levantamento, o maior número de registros, nos últimos 10 anos, está nas atividades de atendimento hospitalar. Seguido do transporte rodoviário de carga e administração pública.

Entre as principais atividades que contabilizam os dados maiores, além das já citadas, estão: fundição de ferro e aço, abate de suínos, aves e outros pequenos animais, e comércio varejista de mercadorias em geral.

A cidade com maior número de acidentes é Joinville, que registra 15% do total de Santa Catarina. Atrás estão Blumenau, Florianópolis e Chapecó.

Benefício aos acidentados:

Do número total de acidentes de trabalho em Santa Catarina, 28% dos profissionais recebem benefício do INSS após acidente. Porcentagem que contabiliza, em 2022, 13,2 mil pessoas que precisaram se afastar do trabalho por mais de 15 dias. Deste número, ainda, 649 precisaram se aposentar por invalidez após o acidente.

Entre as principais causas no Estado estão lesões, envenenamento e consequências de problemas externos, conforme divulgou o MPT. Sendo o dedo a parte do corpo mais atingida. Pé, mão e olhos também estão entre as áreas corporais de maior acidente.

Veja o perfil dos acidentes:

Ocupação: alimentador de linha de produção, técnico de enfermagem, rebarbador de metal, faxineiro e motorista de caminhão.
Agentes causadores: moto, metal, veículo rodoviário motorizado, maquinário e partículas externas.
Partes do corpo mais atingidas: dedo, pé, mão, olho, joelho e ombro.

NSC

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