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Delegações de Angola e Moçambique visitam a Aduana de Cargas para conhecer modelo integrado Brasil–Argentina

Missão internacional veio à região com financiamento do Banco Mundial para estudar a gestão aduaneira e replicar o modelo em seus países

Delegações de Angola e Moçambique visitam a Aduana de Cargas para conhecer modelo integrado Brasil–Argentina
Foto: Divulgação

O delegado da Receita Federal em Dionísio Cerqueira, Arnaldo Borteze, recebeu nesta semana delegações de Angola e Moçambique na Aduana de Cargas atualmente em funcionamento, estrutura oficial da fronteira onde ocorre o despacho aduaneiro. A visita não foi realizada no novo Porto Seco, que ainda está em implantação no município.

Segundo Borteze, esta é mais uma oportunidade de apresentar o modelo de gestão integrada adotado na região, que já se tornou referência nacional e internacional. Ele lembrou que, recentemente, uma delegação do Uruguai também esteve na fronteira para conhecer o sistema.

As visitas fazem parte de um evento promovido pelo Banco Mundial, que selecionou quatro pontos estratégicos no Brasil como referência em controle e integração: o Porto de Santos (setor portuário), o Aeroporto de Guarulhos (operações aéreas), Foz do Iguaçu (combate ao contrabando e controle aduaneiro) e Dionísio Cerqueira, destacada pelo modelo de integração operacional na fronteira terrestre e controle aduaneiro.

As delegações de Angola e Moçambique foram compostas por representantes de diversos órgãos, como Receita e Aduana, Ministério da Agricultura, o equivalente ao NTT e setores ligados ao controle migratório. Eles estiveram na Aduana de Cargas para observar o fluxo binacional, entender a rotina operacional e estudar o funcionamento do modelo integrado entre Brasil e Argentina, que deverá ser adaptado às realidades de seus países.

Borteze destacou que o reconhecimento internacional é resultado de mais de duas décadas de cooperação entre instituições brasileiras e argentinas, buscando agilidade, melhoria de processos e soluções para gargalos operacionais. “É um modelo que deu certo, e é muito positivo ver esse reconhecimento para servidores, moradores, despachantes, transportadores e todos que fazem parte dessa rotina”, afirmou.

O delegado confirmou que novas visitas internacionais são possíveis em 2026. A vinda das delegações africanas estava prevista para o primeiro semestre, mas foi adiada por questões logísticas e de financiamento, o que impediu o agendamento de outro grupo no segundo semestre. “Muito provavelmente, devido ao sucesso dessas visitas, receberemos novas delegações no próximo ano, seja de países africanos ou sul-americanos”, completou.

Anderson Sommer / Portal Tri

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