O Ginásio Adelino Mangini, em Dionísio Cerqueira, recebeu no dia 9 de novembro a Segunda Copa Internacional Tri-Fronteira de Jiu-Jitsu, evento que reuniu mais de 350 atletas de 24 equipes vindas do Brasil e da Argentina. A competição, organizada pela equipe Rattori de Jiu-Jitsu, movimentou o cenário esportivo da região de fronteira e reforçou o crescimento da modalidade no extremo-oeste catarinense.
À frente da organização, Jão Victor Soares destacou a evolução do evento desde sua primeira edição "a primeira já tinha sido um sucesso, mas neste ano conseguimos superar as expectativas. Foram 365 competidores, com lutas que envolveram todas as faixas, da branca à preta, além de premiações em dinheiro. Esse resultado é fruto do apoio da prefeitura e dos nossos patrocinadores”, explica.
O evento contou com apoio da Secretaria Municipal de Esportes de Dionísio Cerqueira, que vem ampliando o incentivo às modalidades de luta. “Estamos abrindo espaço para o Jiu-Jitsu, uma modalidade que cresce em todo o estado. É um esporte que exige disciplina e respeito, e ter mais de 350 atletas competindo aqui é motivo de orgulho. Além de valorizar os praticantes, isso também movimenta o turismo e a economia local”, afirmou o secretário de esportes, Elton Santin.
Entre os presentes, o representante da Federação Catarinense de Jiu-Jitsu, Deuclécio Mendes de Medeiros, reforçou o papel do evento na expansão da modalidade. “É o maior torneio da região. Reúne árbitros e atletas de diferentes estados e países, e isso eleva o nível técnico e fortalece a prática do Jiu-Jitsu em todo o oeste catarinense”.
No tatame, o destaque ficou com os atletas que representaram a nova geração do esporte, Cleiton Santos, que iniciou no Jiu-Jitsu por influência de amigos, ressaltou o aprendizado e a mudança que o esporte proporcionou. “Aprendi disciplina e respeito. Hoje o Jiu-Jitsu faz parte da minha rotina e da minha forma de pensar”, contou.
Já Saulo Passinato, outro competidor, explicou que o incentivo veio de casa. “Meu irmão me deu o primeiro kimono e me ensinou os primeiros golpes. Isso me motivou a continuar. O esporte me trouxe foco e humildade” .
Entre os torcedores, a emoção também se fez presente. Helena Neinas, avó de uma das atletas, acompanhava a competição pela primeira vez. “É bonito ver o esforço deles. A gente sente orgulho e percebe o quanto o esporte ensina, tanto na disciplina quanto na autodefesa”, afirmou.
O jovem Vitor Gabriel, que treina há um ano, também participou das lutas e falou com entusiasmo sobre a experiência. “Tá sendo muito bom. Aprendi a me defender e a respeitar os outros. Eu diria pra quem nunca tentou que vale a pena”, disse .
Com combates intensos e boa presença de público, a Segunda Copa Internacional Tri-Fronteira de Jiu-Jitsu consolidou-se como um dos principais eventos esportivos da região, fortalecendo a prática e projetando Dionísio Cerqueira como referência no calendário de competições da modalidade.
Plácido Valiati / Portal Tri
