Empreender não é fácil, exige tempo, conhecimento e dedicação. Foi com esse propósito que a Associação Empresarial da Fronteira, em parceria com a Facisc, promoveu o programa Geração Empreendedora, formando nesta terça-feira, 21, um grupo de jovens do segundo ano do ensino médio que se destacou pela criatividade e determinação.
Durante quatro encontros intensivos, teoria e prática se uniram para que os alunos criassem empresas do zero. O resultado foi surpreendente. Um dos grupos, chamado Terra Açucarada, apresentou uma solução sustentável: bolos embalados com cascas reaproveitadas, unindo sabor e consciência ambiental. "Foi algo bem legal, a gente praticou mesmo. Criamos a embalagem, postamos no Instagram e até recebemos mensagens de pessoas interessadas. Aprendemos a precificar e a entender, na prática, o que é empreendedorismo”, contou a estudante Larissa Massocato, integrante do grupo.
Para os organizadores, cada turma carrega histórias únicas, assim explica a coordenadora do grupo de Mulheres Empreendedoras da Ascoagrin e uma das organizadoras, Laura Machado, e destacou a evolução dos jovens "apesar das desistências, os 11 que se formaram representaram muito bem a nossa fronteira, chegando até a etapa estadual e conquistando o 8º lugar em todo o estado. Isso mostra a capacidade e o futuro promissor que eles têm”, ressaltou.
O coordenador do núcleo de jovens empreendedores, Diogo Savoldi, reforçou a importância do projeto "é um dos melhores programas realizados pelo Ceges. Ver alunos de 16 anos mergulharem no empreendedorismo e saírem transformados é gratificante. Nosso objetivo de trazer essa vivência para as escolas está sendo alcançado”.
Já a vice-presidente da Ascoagrin, Vanessa Lazzaron, que acompanha de perto as atividades, lembrou a transformação que o programa gera “um projeto apaixonante. Vemos a mudança real nos jovens, que passam a ser muito bem vistos no mercado de trabalho. Alguns até já ingressaram como estagiários em empresas da região”, destacou.
O programa chega à 11ª edição em Santa Catarina e segue como oportunidade única para alunos do segundo ano do ensino médio. Um aprendizado que, mais do que formar empreendedores, desperta nos jovens a certeza de que é possível construir o próprio futuro.
Plácido Valiati / Portal Tri
