Maravilha -
Geral -
27/09/2025 08:36
De acordo com o inquérito policial, o investigado reside em outro Estado
A Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), de Maravilha, concluiu um inquérito instaurado em 2024, onde realizou a apuração de crimes contra criança e adolescente, envolvendo um vítima no município. O relatório final da Polícia Civil aponta o indiciamento de um investigado por dois crimes: estupro de vulnerável por meio virtual e armazenamento de conteúdo de abuso infantil.
A investigação encabeçada pela DPCAMI de Maravilha contou com apoio da Polícia Civil do Amazonas, e atendimento inicial realizado pela Polícia Militar de Santa Catarina, em ação coordenada entre as instituições. De acordo com o delegado responsável pela Delegacia especializada em Maravilha, Daniel Godoy Danesi, a apuração foi complexa e exigiu exame de grande volume de dados digitais. Foi necessário realizar uma série de diligências, análises forenses e cruzamentos de dados extraídos de dispositivos eletrônicos e de registros telemáticos e bancários. Todo este trabalho permitiu apurar as circunstâncias dos delitos e, dessa forma, identificou-se o autor dos crimes, um indivíduo de 21 anos, residente no Estado do Amazonas.
Com a conclusão, a Autoridade Policial encerra a fase investigativa e formaliza o indiciamento pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código Penal. As penas dos crimes, somadas, podem chegar a 19 anos de reclusão. O caso passa agora ao crivo do Ministério Público e, posteriormente, do Poder Judiciário, conforme o rito legal.
DPCAMI reforça alerta
O Delegado orienta pais e responsáveis a manter atenção aos hábitos digitais de crianças e adolescentes: "Observe mudanças bruscas de comportamento, isolamento, segredos sobre o uso do celular e contatos de perfis desconhecidos. Converse de forma contínua, estabeleça limites, revise configurações de segurança e acompanhe as redes sociais. Em caso de suspeita, procure a delegacia mais próxima ou utilize os canais oficiais de denúncia", reforça a autoridade policial.
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