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Superação e inclusão marcam participação em Olimpíadas Estaduais das APAEs

Alunos da Escola Novos Horizontes mostraram talento e determinação em Foz do Iguaçu, vivendo experiências únicas que vão além do esporte

Superação e inclusão marcam participação em Olimpíadas Estaduais das APAEs
Foto: Plácido Valiati / Portal Tri

Em cada competição, histórias de superação se encontram com a vontade de vencer. Assim também foi com os alunos da Escola Novos Horizontes, a APAE de Barracão, que embarcaram em mais uma jornada de conquistas e integração no esporte.

As Olimpíadas, realizadas a cada três anos, reúnem delegações de todo o Paraná. Na região de Francisco Beltrão, oito escolas formaram o núcleo que levou 41 vagas para a competição, entre atletas e equipes de apoio. A estrutura de hotelaria, transporte, alimentação e arenas oficiais deu ainda mais grandeza ao encontro.

A diretora da escola, Cátia Muller, destacou o processo de preparação. “Nós participamos este ano em Foz do Iguaçu com quatro alunos e três profissionais da escola. Esses alunos foram escolhidos após uma seleção feita pelos professores de educação física, que ao longo do ano organizaram treinos e classificações entre as oito escolas do núcleo”, contou.

A delegação de Barracão esteve representada em duas modalidades: dois alunos competiram no futsal e outros dois no atletismo, sempre acompanhados por professores e equipe de apoio. O professor Juliano da Veiga lembrou a importância de prestigiar o evento. “Quem nunca acompanhou um encontro como esse, a gente convida a ir às quadras, às pistas, às arenas. Até nós, com mais de 20 anos de atuação, nos surpreendemos com a dedicação e o talento dos alunos”, afirmou.

A fisioterapeuta Sabrina Muller ressaltou que o trabalho vai além do treino. “Essas Olimpíadas exigem técnica, força muscular e performance. É preciso pensar na reabilitação, mas também na prevenção, para que os alunos estejam preparados e possam dar o seu melhor”, explicou.

A professora de educação física Deise Pacheco completou lembrando que os resultados impressionam. “Eles se destacam e se superam. Tivemos o exemplo de um aluno que correu várias distâncias, saltou em altura e em distância, e ainda jogou coletivamente. Isso mostra como eles são capazes de desenvolver tantas modalidades. A gente nunca pode deixar de acreditar nos nossos alunos”, disse.

Para os estudantes, a experiência também ficará marcada. Luana Pacheco resumiu a emoção: “Foi bem legal, a gente jogou bastante. Foi um pouco difícil, mas gostei muito”. Já Renato Alexandre, com brilho nos olhos, avaliou: “Para mim, nota 10. Foi maravilhoso. A pista era 100%, só precisa treinar e ter foco. A cabeça não pode mandar parar, tem que mandar continuar”.

Ao avaliar o resultado, a diretora Cátia Muller reforçou que a participação foi o maior prêmio. “A escola está sempre de portas abertas, e quem visita muda sua visão. O resultado está aí: nossos alunos participaram de uma Olimpíada, quase chegaram em primeiro lugar, mas o mais importante é sempre participar”, afirmou.

Entre vitórias e aprendizados, os alunos da Escola Novos Horizontes voltaram para casa com a certeza de que todo esforço valeu a pena. As Olimpíadas mostraram, mais uma vez, que a inclusão se constrói com oportunidades, e que no esporte não existem barreiras, apenas conquistas.

Plácido Valiati / Porta Tri

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