O 7 de setembro, mais do que uma data no calendário, é um momento em que o país se reconhece como nação. Neste domingo, a Avenida Sete de Setembro se transformou em palco de orgulho e memória, reunindo mais de 27 organizações, como escolas municipais e estaduais, uma escola particular, associações e entidades governamentais. Cada uma delas teve seu protagonismo, mostrando que a independência se celebra na coletividade e na união de diferentes vozes que constroem o Brasil.
A emoção tomou conta do público. Entre aplausos e olhares atentos, pais e filhos se reconheceram na simbologia da independência. Para as crianças, desfilar foi mais que um ato cívico: foi sentir-se parte do futuro da pátria, aprendendo que liberdade se constrói com valores e respeito ao país que habitam.
Para a prefeita de Dionísio Cerqueira, Bianca Marana, a data é também reflexão, “Era não apenas um feriado, mas um dia para que a gente repita as dores que nos levaram à independência e, ao mesmo tempo, pense em como construir uma vida mais justa para todos, um país mais igualitário. Esse desfile representa muito para nós na fronteira, especialmente por causa dessa integração”.
O presidente da Câmara de Vereadores de Dionísio Cerqueira, Edinho Schenkel, também destacou a importância do ato,“É uma alegria, uma satisfação enquanto cidadão brasileiro poder comemorar mais de 200 anos da nossa independência. Esse momento é também para refletir sobre todas as conquistas que tivemos e os avanços que ainda precisamos alcançar”.
Cada organização deixou sua marca na avenida, com apresentações que emocionaram e reforçaram o orgulho de ser brasileiro. Entre tantos destaques, chamaram a atenção os mascotes que despertaram sorrisos e lições, o Samuzinho, projeto do SAMU que leva informação às escolas, e o leãozinho do PROERD, que ensina sobre prevenção e cidadania. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros reforçaram a segurança e o exemplo de disciplina, enquanto o CTG Sinuelo da Fronteira trouxe a força da tradição gaúcha, lembrando que nossas raízes também sustentam a independência.
O desfile deste 7 de setembro não foi apenas um ato protocolar. Ele se tornou memória viva para quem marchou, para quem assistiu, para cada criança que carregou uma bandeira ou cantou o hino. Ficará marcado como um gesto coletivo de amor à pátria, um Brasil que ainda se constrói, mas que se reafirma a cada geração. Orgulho que se renova e ecoa na fronteira.
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