Em junho deste ano, o movimento, pela Aduana de Dionísio Cerqueira, diminuiu em relação a maio, tanto no número de caminhões, quanto no número de documentos desembaraçados e quanto à corrente financeira (importações mais exportações).
A planilha, com o movimento de 2025 pela Aduana, divulgada no dia 9 de julho, pela Receita Federal do Brasil, contêm os valores em dólar.
Para esta matéria, foi considerado o câmbio de 23 de julho, dia em que a matéria foi editada, quando o dólar estava em R$ 5,53.
CORRENTE FINANCEIRA
O movimento de junho de 2025, pela Aduana de Dionísio Cerqueira, somou US$ 61.417.476,00 (cerca de R$ 339,6 milhões).
O total foi 0,487% menor que a corrente financeira de maio passado, que somou US$ 61.717.110,00 (cerca de R$ 441,2 milhões)
Do total de junho, US$ 31.477.909,00 (cerca de R$ 174 milhões), foram de importações brasileiras.
O percentual equivale a 51,254% do total do movimento do mês.
O total das exportações de junho somou US$ 29.939.567,00 (cerca de R$ 165,5 milhões).
O percentual equivale a 48,746% do total do movimento do mês.
O total acumulado, nos seis primeiros meses de 2025, é de US$ 409.189.465,00 (cerca de R$ 2.262 bilhões).
Desse total, US$ 213.603.546,00 (cerca de R$ 1.181 bilhão) correspondem as importações brasileiras, e US$ 195.585.919,00 (cerca de R$ 1.081 bilhão) correspondem as exportações brasileiras.
Mantendo-se esta média, o total da corrente financeira de 2025 ficaria na casa dos US$ 818,3 milhões (cerca de R$ 4.525 bilhões).
O recorde na corrente financeira, pela Aduana de Dionísio Cerqueira, foi em 2024, e somou US$ 946,893.315,00 (cerca de R$ 5.236 bilhões, ao câmbio de hoje).
CARGAS
Quanto ao volume de cargas, em junho deste ano, 2.143 caminhões passaram pela Aduana de Dionísio Cerqueira.
Esse número é 11,702% menor que o total de maio deste ano, que somou 2.427 cargas e que havia batido o recorde mensal de caminhões pelo Porto Seco.
Do total de cargas de junho, os produtos importados pelo Brasil, através da Aduana, passaram em 1.162 caminhões.
Já os produtos exportados pelo Brasil, em junho, através da Aduana cerqueirense, somaram 981 caminhões.
Nos seis primeiros meses de 2025, o total de cargas, pela Aduana, foi de 12.906 caminhões, dos quais, 6.832 com produtos importados, e 5.930, com produtos exportados.
Mantendo-se essa média, ao final do ano, 25.812 caminhões teriam passado pela Aduana ao longo de 2025.
Esse total seria o maior volume anual de cargas registrado pela Aduana Cerqueirense, superando o atual recorde de 2024, quando 22.927 caminhões passaram pelo porto seco de Dionísio Cerqueira.
DOCUMENTOS
Em relação à quantidade de documentos de importação e exportação desembaraçados pela Receita Federal de Dionísio Cerqueira em junho, o total foi de 1.718 documentos.
Esse total é 9,959% menor que o total de maio deste ano, que somou 1.908 documentos.
Do total de documentos de junho, os produtos importados pelo Brasil, através da Aduana cerqueirense, tiveram 859 papéis desembaraçados.
Já os produtos exportados pelo Brasil, em junho, através da Aduana, somaram 859 documentos desembaraçados.
O total acumulado de documentos, nos seis primeiros meses de 2025, soma 10.433 papéis, dos quais, 5.473 referentes as importações, e 4.960, referentes as exportações.
Mantendo-se essa média, ao final do ano, em torno de 20.866 documentos teriam sido desembaraçados pela Receita Federal, ao longo de 2025.
Esse total seria recorde anual no número de documentos de importação e exportação, pela Aduana de Dionísio Cerqueira, batendo o até então recorde de 2011, quando a Receita Federal desembaraçou 20.605 documentos.
PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS EM MAIO (EM PESO LÍQUIDO)
Fruta; cascas de citros (citrinos) e de melões; Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis; Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e féculas; in natura; Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; Plástico e suas obras.
PRICIPAIS PAÍSES DE AQUISIÇÃO (IMPORTAÇÃO)
Argentina, Chile, Uruguai, outros.
PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS EM MAIO (EM PESO LÍQUIDO)
Papel e cartão; Obras de pasta de celulose, papel ou de cartão; Fruta; cascas de citros (citrinos) e de melões; Carnes e miudezas comestíveis; Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares; Alimento; Madeira, carvão vegetal e obras de madeira.
PRICIPAIS PAÍSES DE DESTINO (EXPORTAÇÃO)
Argentina, Chile, Estados Unidos, outros.
VEÍCULOS EM LASTRE
Em maio deste ano, a Aduana Cerqueirense registrou a passagem de 506 veículos “em lastre”.
São veículos sem carga e também guinchos, contabilizamos com base no número de MICs liberados.
Receita Federal do Brasil – Edição: Luiz Carlos Gnoatto / Comunicação Ascoagrin