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Brasil devolve carta de Trump e prepara reação estratégica a ameaças dos EUA

Governo brasileiro classificou documento como inadequado e ofensivo

Brasil devolve carta de Trump e prepara reação estratégica a ameaças dos EUA
Foto: Imagem ilustrativa

O governo brasileiro devolveu, sem responder formalmente, uma carta enviada por Donald Trump que condicionava o andamento do processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à manutenção de relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

A carta foi considerada inaceitável e inapropriada pelas autoridades brasileiras, que viram no gesto uma tentativa de ingerência nos assuntos internos do país. O documento foi entregue por canais diplomáticos e devolvido de forma discreta, como forma de preservar o equilíbrio institucional e reafirmar a soberania nacional.

A avaliação no Palácio do Planalto é de que o texto enviado por Trump rompeu com padrões básicos de respeito entre nações soberanas, ao associar ameaças comerciais a um processo conduzido pelo Poder Judiciário brasileiro. Segundo fontes do governo Lula (PT), o conteúdo do documento teve tom de ultimato e configurou uma clara politização das relações bilaterais, situação inédita mesmo durante o primeiro mandato de Trump.

Resposta brasileira

A resposta do Brasil, apesar de firme, buscou manter um tom diplomático. Uma nota oficial foi publicada e aprovada pessoalmente pelo presidente Lula, reafirmando o compromisso com as instituições e com o Estado de Direito. O governo optou por não responder à carta diretamente e evitou escaladas no conflito, apostando em uma postura estratégica diante do anúncio norte-americano de que tarifas comerciais podem ser impostas a partir de 1º de agosto.

Internamente, técnicos do governo já trabalham desde abril em medidas de resposta que evitem prejuízos econômicos. Entre as opções estão ações pontuais nas áreas de propriedade intelectual, tarifas seletivas e eventuais ajustes nas relações diplomáticas. A convocação da embaixadora brasileira em Washington é considerada uma possibilidade, mas foi adiada por ora. Em sinal de descontentamento, o Brasil já acionou duas vezes o encarregado de negócios dos EUA.

O episódio também acelerou uma reavaliação da dependência brasileira em relação ao mercado americano. O governo brasileiro pretende avançar em acordos comerciais no Mercosul e fortalecer laços com países como Vietnã, Japão e México, que também buscam diversificar suas parcerias globais.

Nas redes sociais, a postura do governo foi bem recebida e enfraqueceu o discurso bolsonarista. Mesmo assim, o Planalto reconhece a necessidade de ajustar constantemente a comunicação e a diplomacia diante de novos movimentos da oposição.

A situação também aumenta a expectativa em torno da próxima reunião de democracias, marcada para 21 de julho em Santiago, no Chile. O presidente Lula pretende usar o encontro como palco para reafirmar o compromisso do Brasil com a soberania institucional e a defesa da democracia diante de pressões externas.

SCC

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