Crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), começaram a participar de um projeto de terapia com cães, através da Companhia de Operações com Cães, da Polícia Militar do Paraná. A modalidade é voltada para crianças em fases distintas, composta por policial condutor e o cão que se deslocam em clínicas de ensino especializadas utilizando o animal como apoio.
Um cão chamado Balu da raça Golden Retriever passou por um processo rigoroso de formação e adaptação onde terá um papel fundamental nas atividades terapêuticas. O objetivo na sequência é projetar a estruturação de um espaço na própria sede da companhia para receber as crianças.
Escolher o Golden Retriever como cão de apoio no projeto de cinoterapia não se baseia em uma exigência exclusiva da raça, mas sim em seu amplo reconhecimento internacional pela alta taxa de sucesso nesse tipo de intervenção. A filosofia do projeto é que o cão seja um ponto de estabilidade para as crianças. As interações de Balu com crianças já ocorrem de forma controlada, visando sua adaptação. A ideia é que, até o final do ano ou início do próximo, ele já esteja pronto para atuar diretamente nas terapias.
Além da cinoterapia, outra iniciativa ganha cada vez mais espaço no Paraná: o Centro de Equoterapia do Regimento de Polícia Montada (RPMon), que atua no desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais por meio de sessões terapêuticas com cavalos.
A Equoterapia é utilizada como complemento a outras terapias em casos como paralisia cerebral, Síndrome de Down, hiperatividade, Transtorno do Espectro Autista, acidente vascular encefálico, entre outras condições, e também atende crianças com dificuldades de concentração e distúrbios de aprendizagem, estimulando o desenvolvimento motor, cognitivo e emocional.
PP News