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Asma é a terceira doença crônica mais atendida pelo SUS no Brasil

Pacientes com a condição devem fazer acompanhamento médico, especialmente nos meses de outono e inverno.

Asma é a terceira doença crônica mais atendida pelo SUS no Brasil
Foto: Freepik

Apesar dos mitos que a cercam, a asma, doença que atinge cerca de 20 milhões de brasileiros, representa um dos maiores desafios respiratórios no país. A condição é crônica e apesar de não ter cura, pode ser controlada com acompanhamento adequado e o uso correto de medicamentos.

Segundo dados do Ministério da Saúde, só entre dezembro de 2023 e abril de 2024 foram registradas 1.885 ocorrências de síndromes respiratórias agudas graves, muitas delas associadas à asma, que continua sendo a terceira doença crônica mais atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atrás apenas de diabetes e hipertensão. Nos últimos cinco anos, mais de 12 mil brasileiros morreram por complicações relacionadas à condição.

Com cerca de 20 milhões de asmáticos no Brasil, o monitoramento da função pulmonar se torna essencial para evitar crises e hospitalizações. A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) reforça que a asma pode ser controlada com o uso adequado de medicamentos e acompanhamento frequente. Uma ferramenta essencial para o acompanhamento da asma é o medidor de Pico de Fluxo Expiratório (PFE), dispositivo portátil que permite monitorar a obstrução das vias aéreas e detectar sinais precoces de crises antes mesmo do agravamento dos sintomas.

O monitoramento regular possibilita ajustes mais precisos na medicação e na rotina do paciente, o que pode reduzir significativamente a necessidade de internações hospitalares relacionadas a crises asmáticas.

Tecnologia do bem

Pedro Henrique de Abreu, da G-Tech, empresa de soluções em saúde domiciliar e hospitalar, destaca o quanto a tecnologia da PFE auxilia no controle da doença "O medidor de pico de fluxo expiratório é uma ferramenta não utilizada para a detecção precoce de alterações nas vias aéreas, mas também permite uma abordagem mais personalizada do manejo da doença. Ele oferece aos pacientes e médicos dados precisos, possibilitando o ajude antecipado no tratamento, antes mesmo dos sintomas se manifestarem”, afirma.

Entre os principais desafios no combate à asma, estão a desinformação e os equívocos sobre a doença. Mitos como a ideia de que a asma desaparece com a idade ou que impede a prática de exercícios físicos dificultam o tratamento adequado. No entanto, especialistas reforçam que pacientes bem acompanhados podem levar uma vida ativa sem grandes limitações.

Cuidados

Com o impacto da asma na saúde pública, médicos e especialistas alertam para a necessidade de reforçar o acompanhamento médico, especialmente durante o outono e inverno, quando os fatores ambientais aumentam o risco de crises.

Além do monitoramento respiratório, cuidados como manter os ambientes bem ventilados, evitar acúmulo de poeira e seguir rigorosamente as orientações médicas são fundamentais para prevenir complicações.

"Com o uso da tecnologia aliada ao conhecimento médico, é possível reduzir significativamente o impacto da asma na qualidade de vida dos pacientes e no sistema de saúde", conclui Abreu.

Oeste Mais

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