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Livro best-seller aborda impactos das telas na vida dos jovens

Obra de Jonathan Haidt explica como o uso excessivo de celulares e redes sociais está deixando os jovens mais ansiosos, tristes e isolados

Livro best-seller aborda impactos das telas na vida dos jovens
Foto: Divulgação| Obra já é grande sucesso de vendas

Lançado há apenas dois meses e já ocupando o primeiro lugar na lista de best-sellers do New York Times, o livro A Geração Ansiosa, do psicólogo social norte-americano Jonathan Haidt, vem provocando reflexões urgentes sobre os efeitos da hiperconexão na saúde mental de crianças e adolescentes. Com mais de dois milhões de exemplares vendidos e traduzido para 44 idiomas, a obra chega ao Brasil no início de agosto pela editora Companhia das Letras.

Com o subtítulo "Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais", o livro investiga o colapso da saúde mental entre os jovens — um fenômeno que, segundo Haidt, se intensificou a partir dos anos 2010, após décadas de estabilidade ou até mesmo queda nas taxas de ansiedade, depressão e suicídio.

O autor argumenta que estamos vivendo as consequências de uma mudança profunda e silenciosa: a substituição da infância baseada em brincadeiras e interações presenciais por uma infância baseada em celulares e redes sociais. Essa transformação, segundo Haidt, está interferindo diretamente no desenvolvimento neurológico e social de crianças e adolescentes.

Entre os principais problemas apontados estão a privação de sono, o vício em telas, o isolamento, a comparação constante com padrões irreais, o perfeccionismo e a fragmentação da atenção — com impactos especialmente nocivos sobre as meninas. Haidt alerta que a "infância baseada no celular" está gerando uma geração mais ansiosa, solitária e vulnerável.

Durante visita recente ao Brasil, Haidt concedeu entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, e destacou a necessidade de medidas mais firmes diante da crise: “A orientação de especialistas sempre foi: conheça os seus filhos, converse, monitore as redes sociais. Explique os perigos. Mas isso não está funcionando. Depois de ganhar um celular ou entrar em redes sociais, o adolescente vai ficar muito bom em esconder o que tiver que esconder dos pais. E aí começa uma batalha na família. Daí a importância de adiar: os filhos não devem ter rede social antes dos 16 anos”, defendeu.

Além de expor os dados e estudos que sustentam suas conclusões, A Geração Ansiosa também propõe caminhos para reverter esse quadro. Entre as sugestões, estão o adiamento do acesso a redes sociais, a limitação do uso de celulares em escolas e o incentivo à retomada de experiências presenciais na infância — como brincar ao ar livre, conviver com outras crianças e desenvolver habilidades sociais fora do mundo virtual.

Fantástico | TV Globo

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