Na segunda-feira dia 02 de dezembro de 2024, realizou-se uma reunião na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília, oportunidade em que se discutiram propostas e estratégias de potencialização e fortalecimento da atuação da APAC de Barracão/PR.
Na solenidade, buscou-se a reafirmação do emprego da metodologia da APAC como uma política pública penitenciária de caráter permanente.
Participaram do evento o Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Dr. Manoel Carlos de Almeida Neto, Deputada Federal (PT/PR), Gleisi Hoffmann; Assessor Parlamentar Deputada, Miguel Steffen; Chefe da Secretaria de Acesso à Justiça, Scheila Santana de Carvalho, Chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Políticas Penais – SENAPPEN, Giovana Pereira de Paiva Leite, Juiz de Direito da Comarca de Barracão/PR, Dr. Esdras Murta Bispo, Técnica Judiciária e Vice-Presidente da APAC, Isaura Rosandra Pertile, Gerente da APAC, Rodrigo Francisco Musa, Representante da Confederação Nacional dos Municípios, Joarez de Lima Henrichs, Representante da Associação dos Municípios do Paraná, Paulo Deola, Prefeito de Barracão, Jorge Santin, Prefeito de Bom Jesus do Sul, , Hélio Jose Surdi e Prefeito de Salgado Filho, Volmar Duarte e o Vereador de Salgado Filho Jean Carlos Zvetch.
A APAC – Associação de Proteção e Assistência aos Condenados de Barracão, Nascida em São José dos Campos (SP), em 1972, é uma entidade civil de direito privado, com personalidade jurídica própria, sem fins lucrativos, que visa auxiliar os Poderes Judiciário e Executivo na execução da pena, recuperando o preso, protegendo a sociedade, socorrendo as vítimas e promovendo a Justiça restaurativa, que atua há mais de 12 anos na Comarca de Barracão/PR.
Pioneira nos três Estados do Sul, a APAC de Barracão/PR, mostra excelentes resultados quanto ao índice de ressocialização dos recuperando, chegando a perfazer a porcentagem de 97% de ressocialização.
O método APAC tem o objetivo de promover a humanização das prisões, sem perder de vista a finalidade punitiva da pena. Seu propósito é evitar a reincidência no crime e oferecer alternativas à recuperação e à reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade inseridos no sistema prisional. Foi reconhecido pela Prision Fellowship International (PFI), organização não-governamental que atua como órgão consultivo da ONU em assuntos penitenciários, como uma alternativa para humanizar a execução penal e o tratamento penitenciário, e reconhecida pela ONU como o método que mais ressocializa no mundo.
Matheus de Souza / Portal Tri, com informações do Fórum da Comarca de Barracão
