“Hospital do Câncer e Prevenção: o que você tem a ver com isso?” foi o tema central do Café Acefb de ontem, 22, na entidade. A enfermeira Cinthya Rech, gerente administrativa da Associação Beneficente Deus Menino/Hospital do Câncer de Beltrão, e o médico Daniel Rech, oncologista cirúrgico e vice-presidente da Associação Deus Menino, falaram às pessoas que compareceram à reunião. Dr. Daniel diz que a tendência é de expansão dos atendimentos do hospital .
Em entrevista à imprensa, dr. Daniel Rech agradeceu o convite da Acefb para participar da reunião. “É muito importante pra nós pra divulgar o serviço de oncologia do Hospital do Câncer. Eu sou um dos profissionais que atendem a população que chega até nós pelo serviço de oncologia. O que nós trouxemos pra reunião foram os números e o que nós estamos fazendo no hospital, é um hospital pequeno, com uma estrutura enxuta, com poucos funcionários, e que mesmo assim conseguimos oferecer um excelente trabalho de retorno, dentro do possível. Nós sabemos que temos que melhorar muito ainda, mas os números que nós apresentamos são surpreendentes, de certa forma, levando-se em consideração o tamanho da nossa capacidade. Atendemos a Regional de Saúde de Francisco Beltrão, muitos pacientes acessam o nosso atendimento e são encaminhados de outras regionais, permitindo que nós possamos fazer os atendimentos à população.”
O médico frisou que a proposta do Hospital do Câncer é oferecer um serviço ainda melhor. “De certa forma, nós queremos melhorar, ampliar o atendimento, ampliar a nossa capacidade, trazer mais médicos pra nossa cidade pra que nós possamos realmente melhorar o serviço e melhorar o atendimento”.
São atendidos pacientes da Regional de Saúde de Francisco Beltrão, parte de pacientes da Regional de Pato Branco e da região Oeste de Santa Catarina.
Ele disse que “nós temos muitas pessoas que acessam a nossa cidade pra receber atendimento de oncologia no nosso hospital. A demanda é grande e naturalmente está aumentando”.
PET Scan
Sobre a perspectiva de ampliação dos atendimentos, dr. Daniel ressaltou que “por enquanto nós estamos precisando organizar a casa, a expectativa que isso ocorra, sim, mas não tem um prazo e tempo definidos. O nosso objetivo fundamental, agora, é instalar o aparelho de PET Scan, nós temos que oferecer isso à população pra diferenciar alguma coisa de atendimento e diagnóstico de câncer. Esse é o próximo passo, agora.” Este aparelho será comprado por meio de parceria com a Itaipu Binacional que forneceu os recursos a fundo perdido à instituição.
Ainda sobre o aparelho de PET Scan, ele enfatizou que “nós precisamos colocar o aparelho pra funcionar pra atender essa região toda. Isso vai dar um diferencial muito grande e aí sim nós podemos seguir em frente com algumas coisas. Os projetos já existem e estão lá e nós queremos instalar”.
O equipamento será instalado dentro da casa de saúde. “Vai ser dentro do hospital. Nós temos uma área nos fundos que comporta, já tá o desenho pronto, está em fase de aprovação na Prefeitura, no Corpo de Bombeiros e em outros órgãos”.
A fase, por enquanto, é de importação e algumas etapas estão sendo respeitadas. “A ideia de compra já existe e agora nós temos que trazê-lo pra cá, após efetivar a compra. Ele não tá disponível de imediato, não adianta querer comprar agora e achar que ele vai chegar amanhã. Os prazos estão estabelecidos. Eu acredito que até o início do ano ele já vai estar aí, não digo instalado.
A instituição dispõe de profissionais de saúde para sessões de quimioterapia e radioterapia, internação e consultas especializadas.
Depoimentos que comovem
A gerente administrativa Cinthya Rech expôs números e serviços prestados pela instituição de saúde aos pacientes.
A empresária Rose Arend fez uma breve fala agradecendo ao Hospital do Câncer e seus profissionais pelo atendimento prestado a sua mãe, que faleceu recentemente. “Tudo o que vocês fazem lá é fantástico. Minha mãe adorava estar lá. A mãe se sentia em casa, isso não tem o que pague”, comentou.
O cartorário Arion Cavalheiro Jr., vice-presidente da Acefb, relatou que ele e João Carlos Rodrigues, que são juízes de paz, celebraram três casamentos na casa de saúde nos últimos anos. Ele destacou que a instituição possibilita a realização destas cerimônias internas, que às vezes é o último desejo dos paciente.
JdeB
