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Álcool e tabaco aumentam em 5 vezes o risco de morte óssea no quadril

Cerca de 30% dos diagnósticos são idiopáticos, ou seja, não apresentam uma causa específica

Álcool e tabaco aumentam em 5 vezes o risco de morte óssea no quadril
Foto: Shutterstock

Um estudo publicado no "The Journal Of Arthroplasty" apontou que o uso excessivo de álcool, tabaco e corticoide, aumentam em 5 vezes o risco de morte óssea no quadril – doença chamada de osteonecrose.

A osteonecrose de quadril é uma doença caracterizada pela morte celular (infarto) na cabeça do fêmur, devido à falta de circulação sanguínea ou algum fator que afete as células da região. Em condições saudáveis, os ossos são tecidos vivos, com vasos sanguíneos, nervos e células.

O estudo mostrou que fatores de risco combinados aumentam as chances de desenvolver a doença, se comparado a pacientes que possuem apenas um fator ou não o apresentam. As causas combinadas levaram ao desenvolvimento da osteonecrose da cabeça femoral em idades mais jovens, sendo a combinação de álcool, tabaco e corticoide a considerada mais perigosa, com efeitos multiplicados em 12,54.

Álcool e corticoide vêm na sequência, com 10,20 vezes mais chances, seguida por corticoide e tabaco (8,69) e álcool e tabaco (5,25).

A alteração afeta principalmente jovens adultos, entre os 20 e 50 anos, sendo mais frequente entre os homens, a maioria dos pacientes apresenta a doença nos dois lados do quadril.

Apesar dos hábitos de vida aumentarem o risco, pacientes também podem desenvolver a osteonecrose idiopática, ou seja, sem uma causa identificada. Segundo o cirurgião ortopedista especialista em quadril, Lucas D'Amico, isso acontece em 30% dos diagnósticos da prática clínica.

"Alterações sanguíneas, fraturas do quadril, medicamentos como quimioterápicos e anti-retrovirais também podem levar à osteonecrose de quadril, mas ainda assim, há pacientes com a doença que não se encaixam em nenhuma dessas situações", explica.

Ainda conforme o especialista, o tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos em casos iniciais. Quadros crônicos e avançados podem exigir a realização de cirurgia. "Entre as alternativas está a descompressão e estímulo da regeneração óssea e enxerto com células da medula. Em situações nas quais já ocorreu artrose, colapso ou deformidade na cabeça do fêmur, o tratamento pode exigir o implante de prótese".

Para o diagnóstico é necessário analisar a história clínica do paciente, com exame físico associado a exames de imagem.

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