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Criança de 13 anos é a primeira curada de um câncer raro no cérebro

Criança de 13 anos é a primeira curada de um câncer raro no cérebro
Foto: reprodução/Canva Pro

Um menino belga chamado Lucas, de apenas 13 anos, venceu todas as probabilidades e se tornou a primeira criança a ser curada totalmente de um tipo raro de câncer no cérebro.

A vida do garoto mudou completamente aos seis anos de idade, quando foi diagnosticado com um glioma do tronco cerebral, um câncer particularmente brutal. Até então, não havia histórico de pacientes curados da doença.

O médico francês Jacques Grill se emociona ao lembrar de ter contado aos pais de Lucas que o filho deles não sobreviveria. Mas, sete anos depois, não há mais vestígios do tumor no corpo dele!

Apenas 10% vivem

O caso de Lucas é ainda mais surpreendente quando consideramos a gravidade desse tipo de câncer.

O glioma do tronco cerebral é diagnosticado principalmente em crianças com idades entre 4 a 6 anos, mas também pode ocorrer em adultos.

A maioria das crianças diagnosticadas não vive mais de um ano após o diagnóstico e apenas 10% estão vivas dois anos depois.

Lucas participou de um ensaio clínico

Durante o tratamento, a radioterapia pode até retardar a rápida marcha do tumor agressivo, mas nenhum medicamento demonstrou ser totalmente eficaz.

Lucas e sua família viajaram para a França, onde ele se tornou um dos primeiros pacientes a participar de um ensaio clínico que testava novos medicamentos para o glioma do tronco cerebral.

O menino respondeu muito bem a um medicamento chamado everolimus e ao longo dos exames, o tumor desapareceu completamente.

Apenas o dele desapareceu

Sete crianças no estudo sobreviveram anos após serem diagnosticadas, mas apenas o tumor de Lucas desapareceu completamente.

Segundo o Dr. Grill, a razão pela qual essas crianças responderam aos remédios, enquanto outras não, provavelmente se deve às “particularidades biológicas” dos tumores individuais.

“O tumor de Lucas tinha uma mutação extremamente rara que fez suas células ficarem muito sensíveis ao remédio”, acrescentou.

Esperança

Ainda não se sabe exatamente por que Lucas se recuperou tão completamente, mas pesquisadores apontam que o caso dele “dá uma esperança genuína”.

Eles querem tentar replicar em laboratório as diferenças que encontraram nas células de Lucas e tentar reproduzir as variações genéticas.

Mesmo celebrando essa notícia, a equipe sabe que o processo de desenvolvimento de um novo medicamento leva tempo e exige muitos testes e estudos.

Com informações de AFT.

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