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Relacionamento Familiar segundo as Constelações de Bert Hellinger

Os familiares influenciam em até 10 gerações ou mais, pela forma como permanece no inconsciente de todo o sistema as crenças e valores que permeiam todas as relações

Relacionamento Familiar segundo as Constelações de Bert Hellinger
Foto: Follow Pexels/Similar Photos

"A teoria das Constelações familiares não é um ofício ou método, é um caminho para outro nível de consciência" (SilcaMalutta apud Bert Hellinger)

Segundo Bert Hellinger, a família é um sistema que afeta diretamente cada membro. Este sistema é composto de diversos integrantes, presentes em todo o contexto e história familiar, seja direta ou indiretamente.

Os familiares influenciam em até 10 gerações ou mais, pela forma como permanece no inconsciente de todo o sistema as crenças e valores que permeiam todas as relações. Assim, as crenças do passado continuam a agir em nosso inconsciente mesmo que não queiramos admitir.

Quanto mais excluímos e nos revoltamos com os preconceitos e ideais diferentes de nossos antepassados, mais os excluímos, e consequentemente, mais atraímos para nosso núcleo familiar estes preconceitos e ideais que queiramos extinguir.

Tudo o que não queremos ver ou enfrentar, excluímos de alguma maneira. Isto ocorre com familiares que não nos relacionamos bem, com amigos que pensam diferente, com todos os que de alguma forma são diferentes de nós. Porém no sistema familiar isto é mais forte.

Isso decorre das ordens naturais do universo, que, segundo Hellinger, são 3 leis universais ou Ordens do Amor. Estas Leis regem todos os relacionamentos dentro de um sistema familiar, e entre os diversos sistemas que vão se entrelaçando com as relações que se estabelecem entre os pares, entre os membros de diferentes famílias que vão se unindo com o passar das gerações.

A primeira Lei é a Pertinência, ou seja, todos têm o igual direito de pertencer, e todos pertencem a este sistema familiar. Mesmo os excluídos por qualquer motivo, os que se distanciam ou são rejeitados, os que morrem ou que nem chegaram a nascer. Todos os que participam deste sistema são parte dele, mesmo que não comunguem das mesmas ideias ou sentimentos dos outros.

A segunda Lei se refere ao equilíbrio entre dar e receber. É preciso saber equilibrar o quanto alguém se doa e quanto recebe de volta em afeto e atenção. Todos os desequilíbrios de alguma maneira são cobrados, seja em adoecimentos, em repetições de comportamentos julgados inapropriados ou em revoltas muitas vezes aparentemente infundadas e afastamentos nos relacionamentos.

A terceira Lei diz que há uma hierarquia de tempo, os mais antigos vêm primeiro e na sequência os mais novos. É preciso aceitar a ordem de nascimento e de hierarquia dentro das famílias. Aceitar os que vieram antes e que trouxeram abertura ao sistema, de uma forma ou de outra. Os antepassados, por mais diferentes que pensassem de nós, nos trouxeram vida e possibilidades de aprender e evoluir, e só por isto já merecem e necessitam ser reverenciados e acolhidos em nosso próprio sistema familiar.

"Quando aceito, não significa que concordo... apenas digo SIM àquilo que é, a vida como ela se apresenta sendo eu um pequeno grão de areia na enorme e generosa praia" (Bert Hellinger)

As Ordens do Amor nos permitem visualizar e entender algumas das influências de nossa vida, o que estamos repetindo de nossos antepassados mesmo sem perceber, o que estamos dificultando de nosso próprio progresso sem nos dar conta que estamos honrando o pensamentos dos antepassados sem querer.

A constelação familiar permite identificar e solucionar estas divergências entre o que queremos e o que estamos realmente fazendo de nossas vidas, permitindo corrigir o curso da evoluçãoe do progresso, através das falas sistêmicas em que podemos atingir de alguma forma nossos antepassados, permitindo assim a melhoria de todo nosso sistema familiar.

Como já dizia Carl Jung, 

"Não há nada que tenha influência psíquica mais forte no ambiente circundante, especialmente sobre os filhos, do que a vida não vivida dos pais. Quando os pais descuidam de sua felicidade para procurar a felicidade dos filhos, deixam aos filhos uma herança má, uma má impressão do passado. Quem pensa muito na felicidade de seus filhos comete dois erros gravíssimos: não sabe procurar a felicidade própria, e os filhos, paradoxalmente, não aprendem essa arte difícil. Se os pais souberem amar a si próprios aqui e agora, os filhos aprenderão a fazê-lo. Adiar a felicidade para o futuro dos filhos significa deixar alguma coisa que não tiveram a coragem de realizar para a sua própria vida."

Quando se cura a própria pessoa dentro do seu sistema familiar cura a todo o sistema, e consequentemente, cura a seus descendentes também.

Odaiz Machado, Psicóloga

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