Natural de São José do Cedro e criada em Princesa desde os cinco anos, Adriana Moraes, de 31 anos, transformou sonhos simples em uma trajetória inspiradora no futebol. Filha de Lúcia Barbosa Moraes e Ercílio Moraes (in memoriam), cresceu em uma família com oito irmãos e desde cedo mostrou talento com a bola nos pés.
Os primeiros passos vieram na Escola Municipal Renascer e na EEB Antenor Nascentes, onde participou do tradicional Moleque Bom de Bola em 2006. “Ali meus olhos já brilhavam, sonhando em jogar profissionalmente”, relembra. As chuteiras e o uniforme vinham de doações, e a bola era improvisada. “A gente fazia com meia ou até com a bexiga do porco”, conta.
Após perder a mãe em 2010, Adriana se mudou para Caxias do Sul, onde manteve vivo o sonho e, em 2018, passou a jogar profissionalmente pelo Brasil de Farroupilha. Desde então, já enfrentou grandes clubes do país, como Grêmio, Internacional, Vasco da Gama e Chapecoense.
“Foi no Brasil de Farroupilha que realizei o sonho daquela menina do interior de Princesa”, diz emocionada.
Hoje, Adriana segue levando o nome de Princesa para o Brasil, provando que fé, esforço e amor pelo esporte transformam dificuldades em conquistas.
Ascom Princesa
