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Com time misto, Inter é goleado pelo Botafogo e cai quatro posições no Brasileirão

Equipe mandada a campo por Roger Machado não resistiu ao atual campeão brasileiro, que marcou com Igor Jesus, Artur, Cuiabano e Alex Telles

Com time misto, Inter é goleado pelo Botafogo e cai quatro posições no Brasileirão
Foto: Ricardo Duarte / SC Internacional/Divulgação

Era um incômodo no calendário do Inter o jogo contra o Botafogo na noite deste domingo (11), válido pela oitava rodada do Brasileirão, no tapetinho do Nilton Santos e em meio a rodadas decisivas da Libertadores. Mas a partida se transformou em um pesadelo. 

Com meio time reserva, os comandados de Roger Machado fizeram um primeiro tempo de enfrentamento parelho com o atual campeão da América, mas foram engolidos no segundo. 

O 4 a 0 para os donos da casa representam a maior goleada sofrida pelo clube gaúcho nos últimos anos, e fizeram a equipe perder quatro posições no Campeonato Brasileiro. Para evitar uma crise maior, terá de sobreviver ao Nacional na quinta-feira (15), pela Libertadores.

O acúmulo de jogos fez Roger rodar o grupo. Rogel, Ronaldo, Ramon, Diego Rosa e Bruno Tabata, que não costumam ser titulares, iniciaram a partida no gramado sintético. O Botafogo apostou em Cuiabano, ex-Grêmio, mais adiantado, com Artur, Jeffinho e Igor Jesus como quarteto final.

Domínio sem contundência

Logo no início, o Inter teve uma chance. O Botafogo saiu jogando errado, Lucca se aproveitou da falha, mas demorou demais para ajeitar a bola e, quando foi concluir, acabou travado. 

O time carioca foi mais eficiente. Na primeira chegada, aos oito minutos, Jeffinho avançou pela direita e cruzou para trás. Igor Jesus dominou e chutou por entre as pernas de Rogel, sem chances para Anthoni, 1 a 0.

Dois minutos depois, o Inter quase empatou. Thiago Maia avançou com a bola pelo meio e encontrou Wesley na área. O ponteiro aguardou a passagem de Ramon e deu-lhe a bola. O lateral chutou e John espalmou. 

Na sobra, Ramon jogou para o alto e Thiago Maia tentou de bicicleta, mas por cima do travessão.

Aos 13 minutos, o Botafogo esteve perto de ampliar. Em novo contragolpe, Rogel não conseguiu cortar o passe. Jeffinho pegou a bola na entrada da área, costurou, costurou e chutou. Ramon salvou. Na sobra, Vitinho arrematou por cima do travessão.

Era lá e cá. Aos 16, Wesley invadiu a área pela esquerda, driblou Vitinho e bateu. John espalmou para escanteio.

O Inter seguia com uma postura mais corajosa do que nas partidas anteriores. Faltava era contundência. Aos 38, Diego Rosa cobrou escanteio para a área, Victor Gabriel desviou, a bola ficou quicando na pequena área e John conseguiu segurar.

O domínio colorado, bastante evidente, não se transformou em gol. E na segunda escapada, o Botafogo fez o segundo. Marlon Freitas lançou Artur às costas de Rogel, que mal conseguiu correr para acompanhar o atacante do Botafogo. Mais um chute perfeito, longe de Anthoni, e 2 a 0 antes do intervalo.

Falta de reação e golaços sofridos

Roger mexeu no time no vestiário. Ele tirou Thiago Maia e colocou Óscar Romero. No primeiro minuto da segunda etapa, o Inter forçou, o Botafogo errou a saída de bola e Tabata arriscou da intermediária. John fez grande defesa.

Mas novamente nem teve tempo para o Inter buscar a reação. Aos oito, Marlon Freitas fez mais um lançamento às costas da defesa, Rogel, como sempre, não chegou, Aguirre não alcançou e Cuiabano bateu como vinha. A conclusão foi perfeita, por cobertura de Anthoni: 3 a 0.

Com a goleada, Roger trocou mais duas peças. Saíram Wesley e Lucca, entraram Gustavo Prado e Ricardo Mathias. A essa altura, o Inter tinha sido abatido. 

E logo veio o quarto gol, mais uma pintura. Alex Telles, outro ex-Grêmio, de fora da área, acertou um canudo na gaveta, bem longe de Anthoni.

O quinto só não saiu aos 33 porque Rwan Cruz completou para fora uma bela trama no miolo da zaga colorada. Foi uma das poucas finalizações do Botafogo que não teve direção do gol.

As últimas trocas do Inter foram Luis Otávio e Gabriel Carvalho por Bruno Tabata e Diego Rosa. Nada que fizesse mudar o cenário, evidentemente. 

A goleada pressiona o Inter e Roger como ainda não havia acontecido. O tudo ou nada é quinta-feira, em Montevidéu.

 Gaúcha ZH

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