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Estudante de Criciúma conquista vaga em Medicina na universidade mais antiga do mundo

Aos 18 anos, João Guilherme Rosa Lutz foi aprovado na Universidade de Bolonha, na Itália, após um processo seletivo internacional

Estudante de Criciúma conquista vaga em Medicina na universidade mais antiga do mundo
Foto: Arquivo pessoal

Com 18 anos, o catarinense João Guilherme Rosa Lutz realizou o sonho de ingressar em Medicina no exterior. Morador de Criciúma e natural de Florianópolis, ele foi aprovado no curso de Medicina e Cirurgia da Universidade de Bolonha, na Itália, considerada a instituição universitária mais antiga do mundo ainda em funcionamento.

O jovem embarcou para a Europa no início de outubro, logo após receber o resultado da aprovação. Para garantir a vaga, ele precisou passar pelo International Medical Admission Test (IMAT), uma prova aplicada em inglês e que exige domínio de biologia, física, química, matemática, raciocínio lógico e interpretação de texto. “A prova cobra não só conhecimento teórico, mas também a capacidade de pensar sob pressão e com pouco tempo”, explica.

A preparação foi intensa. Além das aulas do Terceirão e pré-vestibular no Grupo Fleming Educação, o estudante dedicou horas a livros de referência internacional, videoaulas em diferentes idiomas e provas anteriores. Ele destacou os pilares que sustentaram seu desempenho: sono de qualidade, estudo ativo, revisões constantes e disciplina. “Tentei evitar a autocobrança e manter a tranquilidade para ajustar o que fosse necessário”.

João também creditou parte do sucesso ao apoio dos professores.

— O curso me ajudou de forma excelente, por exemplo, para realizar qualquer prova de matemática, inclusive essa, em nível internacional. E me motivou a perseguir grandes objetivos — lembra.

A experiência em atividades extracurriculares, como olimpíadas científicas, também foi determinante.

— Os projetos de olimpíadas foram muito importantes, pois me ajudaram a me acostumar com provas de alto nível — revela.

Agora, o estudante encara o desafio de viver em outro país.

— Quero aprender medicina em nível global e me integrar à cultura europeia. O que mais me anima é poder cursar meu curso dos sonhos. Me assusta me distanciar dos meus amigos e da família, além de viver em um continente com cultura completamente distinta da que estou acostumado — confessa.

Ele já havia passado em 13º lugar para Medicina na Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), em Criciúma antes de ser aprovado na Itália. João também planejava prestar o Enem, mas desistiu após confirmar a vaga em Bolonha.

NSC

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