Três trabalhadores foram encontrados em condições degradantes em um canteiro de obras em Medianeira, no Oeste do Paraná.
Eles eram submetidos a jornadas exaustivas, trabalhos forçados e viviam em alojamentos sem condições mínimas de higiene, caracterizando situação análoga à escravidão.
A descoberta ocorreu na sexta-feira (15), durante uma fiscalização conjunta da Polícia Federal e do Ministério do Trabalho.
O responsável pelo empreendimento foi identificado e levado à Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Já os trabalhadores foram encaminhados ao mesmo local para serem ouvidos e libertos da situação de exploração.
A ação reforça a importância da fiscalização para combater crimes que violam a dignidade e os direitos trabalhistas.
O caso é investigado como crime de redução a condição análoga à de escravo, previsto no artigo 149 do Código Penal, cuja pena pode chegar a oito anos de prisão, além de multa.
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