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Mesmo sem sintomas, crianças a partir de 8 anos devem fazer avaliação para ansiedade, dizem especialistas

Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos recomendou que, mesmo que os pequenos dessa faixa etária não apresentam sinais de ansiedade, eles devem ser avaliados por um psicólogo

Mesmo sem sintomas, crianças a partir de 8 anos devem fazer avaliação para ansiedade, dizem especialistas
Foto: Ilustrativa

De 2016 para cá, o número de crianças diagnosticadas com ansiedade aumentou 29%.

Os dados são de um estudo publicado na revista científica JAMA Pediatrics, em março de 2022. O que a pesquisa aponta só reforça o que os especialistas já vêm dizendo há tempos: precisamos prestar mais atenção na saúde mental das crianças.

Esse também foi o alerta de um grupo de pesquisadores americanos, que compõem uma força-tarefa de Serviços Preventivos, que orienta o governo federal dos Estados Unidos. Na última terça-feira (12), eles publicaram um documento recomendando que todas as crianças, sem exceção, passem por uma avaliação psicológica para ansiedade a partir dos 8 anos de idade.

A Academia Americana de Pediatria (AAP) já recomenda, inclusive, uma triagem anual de questões emocionais e comportamentais para adolescentes com 12 anos ou mais. O que os pesquisadores da força-tarefa propõem é que esse cuidado comece ainda mais cedo. Eles acreditam que mesmo as crianças de 8 a 11 anos que não apresentam sinais de ansiedade devem ser avaliadas por um psicólogo, como se fosse um check-up a ser feito de tempos em tempos.

Segundo o psicólogo infantil Stephen P. H. Whiteside, diretor de uma clínica pediátrica focada em transtornos de ansiedade, crianças com problemas comportamentais são mais propensas a serem identificadas quando precisam de ajuda, mas aquelas com transtornos de ansiedade que não estão causando problemas na escola ou em casa, por exemplo, podem facilmente passar despercebidas.

O documento publicado ainda é um texto provisório. Agora, está aberto a comentários do público, para que possa passar por uma revisão. "Descobrimos que a triagem de crianças mais velhas para a ansiedade e depressão é eficaz para identificar possíveis diagnósticos precoces e aí encaminhar essas crianças para o suporte que elas precisam", disse em um comunicado a pesquisadora Martha Kubik, que faz parte da força-tarefa.

Os pesquisadores reconhecem que a triagem precoce é só o primeiro passo para ajudar crianças com ansiedade, um ponto de partida para que meninos e meninas possam ser acompanhados por um profissional de saúde mental que, junto dos pais e responsáveis, irá avaliar o melhor tratamento a ser seguido após o diagnóstico de cada caso.

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