Dormir bem é fundamental para vários processos do organismo e isso contribui com o sistema imunológico, o raciocínio e o humor, por exemplo. Já um sono alterado afeta o desempenho dos indivíduos durante suas atividades rotineiras.
A Diretora Médica Lorena Antunes, explica: "Quando se dorme mal há dificuldade em perder peso, por exemplo. Uma pessoa que é hipertensa pode ter piora desse quadro. Se a privação de sono e o sono de qualidade ruim vêm acompanhados de queda de saturação podem haver outras consequências para a saúde. Os problemas para dormir podem alterar a memória e a concentração, aumentar o estresse e afetar até mesmo a libido das pessoas".
O sono deve ter uma quantidade mínima de horas para que o organismo possa recuperar energias e promover funções restauradoras do corpo e da mente. Um adulto deve dormir entre sete e nove horas por noite. Antunes ressalta que uma rotina saudável de sono deveria estar associada aos horários do amanhecer e do anoitecer, relacionados à luz do sol.
Alguns hábitos podem interferir negativamente na hora de pegar no sono, como ingerir bebidas com cafeína - substância estimulante - ou assistir TV pouco antes de dormir. E o uso do celular por muitas horas ao longo do dia, inclusive à noite, também impacta no ciclo do sono, pois a luminosidade do aparelho mantém a pessoa desperta. "À medida que ficamos mais conectados, a nossa mente fica mais agitada. Isso interfere na nossa capacidade de desligar, deitar, relaxar e conseguir entrar em um sono que seja reparador", complementa.
A Diretora Médica ainda recomenda que sejam adotados alguns hábitos na higiene do sono, como por exemplo, evitar fazer exercícios físicos perto da hora de dormir, reduzir as luzes do quarto, não usar eletrônicos algumas horas antes de deitar e dormir e acordar nos mesmos horários. "Tomar chás calmantes, escutar músicas relaxantes e usar substâncias como passiflora e melatonina também são recursos válidos para ajudar a dormir melhor e por mais tempo", afirma.
Portal Tri com informações Ogilvy Brasil